Lula anuncia 10 novos territórios indígenas e combate desmatamento na Amazônia

Governo marca demarcação de 10 terras indígenas em resposta a protestos. Iniciativa busca proteger biomas e reduzir desmatamento e emissões.

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(Imagem de reprodução da internet).

Demarcação de Dez Novos Territórios Indígenas Anunciada pelo Governo

O governo federal anunciou nesta segunda-feira (17) a demarcação de dez novos territórios indígenas, em resposta à crescente tensão gerada pelos protestos de comunidades indígenas em diversas regiões do país. As áreas demarcadas se estendem por sete estados e abrangem povos tradicionais como os Munduruku, Tupinambá, Guarani-Kaiowá e Pataxó, conforme divulgado em comunicado oficial.

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A iniciativa representa uma etapa crucial no processo de reconhecimento das terras indígenas, com a homologação final a ser conduzida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Contexto dos Protestos e a COP30

O anúncio ocorre em um momento de intensos protestos na COP30, onde representantes indígenas têm expressado demandas por maior representatividade nas discussões sobre mudanças climáticas e a proteção de seus territórios. A situação tem gerado debates sobre a urgência na preservação dos biomas brasileiros.

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Retomada da Política de Proteção Territorial

A demarcação das terras indígenas é uma das promessas de campanha do presidente Lula, que retomou a política de proteção e reconhecimento dos direitos territoriais indígenas, que havia sido deixada de lado durante o governo anterior (2019-2022).

Essa medida é vista como um passo importante para a preservação ambiental do país.

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Impacto na Preservação Ambiental e Combate às Mudanças Climáticas

Cientistas apontam que a expansão das terras indígenas contribui diretamente para a proteção de biomas como a Amazônia. Dados indicam que as terras indígenas ocupam aproximadamente 13,8% do território nacional. Estudos de organizações indígenas sugerem que o aumento nas demarcações poderia evitar até 20% do desmatamento adicional e reduzir em 26% as emissões de carbono até 2030, impactando positivamente no combate às mudanças climáticas.

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