Ibovespa Queda e Atenção à Eleição de 2026
O Ibovespa registrou uma significativa queda nesta terça-feira (16), encerrando a sessão abaixo dos 159 mil pontos. Essa desvalorização foi influenciada pela incerteza em relação às decisões do Banco Central (BC) sobre o início dos cortes na taxa Selic, além da falta de clareza sobre as próximas decisões do Federal Reserve (Fed) nos Estados Unidos.
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A sessão também foi marcada por uma nova pesquisa eleitoral da Quaest, que indica uma forte vantagem para o presidente Lula em todos os cenários até 2026, gerando atenção no mercado financeiro.
O índice acionário caiu 2,16%, atingindo 158.964,12 pontos, com mínima de 158.836,65 e máxima de 162.481,74. Essa queda representa a quarta alta consecutiva do Ibovespa no ano, com o índice ainda subindo mais de 30%. A incerteza em relação à política monetária e à disputa política eleitoral contribuíram para o comportamento volátil do mercado.
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Câmbio: Dólar em Alta e Expectativas Eleitorais
O mercado de câmbio também acompanhou o cenário de incerteza. O dólar fechou em alta de 0,78%, a R$ 5,4640, impulsionado pelas tradicionais remessas de recursos ao exterior no final do ano, conforme informações da Reuters. A alta do dólar ocorreu mesmo com a moeda norte-americana apresentando quedas em relação a outras divisas em nível global.
A pesquisa eleitoral da Quaest também exerceu influência, com investidores atentos à disputa presidencial de 2026.
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Pesquisa Eleitoral da Quaest e Impacto no Mercado
A pesquisa da Quaest revelou que Lula obtém 41% das intenções de voto, seguido por Flávio Bolsonaro (PL) com 23% e Tarcísio de Freitas (Republicanos) com 10%. Em um cenário sem Tarcísio, Lula mantém 39%, Flávio soma 23% e Ratinho Júnior (PSD) aparece com 13%.
A pesquisa indica que Lula venceria uma disputa em segundo turno contra todos os candidatos mais competitivos. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) não foi incluída no levantamento, cuja margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
O destaque da pesquisa foi a melhor colocação de Flávio Bolsonaro em relação a Tarcísio de Freitas, nome favorito do mercado para a disputa com o atual presidente.
