Lula alerta para ameaças no G20 e defende rebalanceamento global. Presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressa preocupação com o futuro do fórum.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva proferiu um discurso na primeira sessão da Cúpula de Líderes do G20, expressando preocupação com o futuro da instância de diálogo e coordenação global. Em suas declarações, Lula destacou a necessidade de preservar a capacidade do fórum em abordar os desafios prementes do cenário internacional.
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Ele enfatizou que, diante de um mundo marcado por tensões geopolíticas, a ausência de soluções dentro do G20 comprometeria a possibilidade de encontrar caminhos eficazes.
O presidente brasileiro mencionou que o G20 surgiu como resposta à crise econômica de 2008, ressaltando a importância das intervenções do fórum para evitar um “colapso de proporções catastróficas”. No entanto, Lula também ponderou sobre a natureza incompleta da resposta da comunidade internacional, apontando que seus efeitos negativos ainda persistem no presente.
Ele criticou a adoção de políticas de austeridade como solução para os problemas econômicos, argumentando que essas medidas aprofundaram as desigualdades e intensificaram as tensões geopolíticas.
Lula criticou o ressurgimento do protecionismo e do unilateralismo como respostas simplistas à complexidade dos desafios atuais. Ele argumentou que essas práticas exacerbam os problemas econômicos e sociais, reforçando a necessidade de uma abordagem mais equilibrada e colaborativa.
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O presidente brasileiro enfatizou que a desigualdade extrema representa um risco sistêmico para todas as economias.
Para alcançar um equilíbrio global sustentável, Lula defendeu a implementação de mecanismos inovadores de troca de dívida por desenvolvimento e por ação climática. Ele ressaltou a importância do debate sobre a tributação internacional e a taxação dos super-ricos como medidas essenciais para promover a justiça econômica e a sustentabilidade.
O presidente brasileiro acredita que o G20 deve incentivar a adoção de soluções que abordem as desigualdades e promovam um futuro mais justo e equilibrado para todos os países.
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