Petista afirma que medidas serão rápidas, mas depende do Brasil e cobra negociações. Leia no Poder360.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou, em entrevista a jornalistas nesta segunda-feira (27.out.2025), sobre a reunião com o líder norte-americano Donald Trump (Partido Republicano). Durante o encontro, Trump garantiu que haverá um acordo em relação ao imposto de 50% sobre as importações brasileiras, que entrou em vigor em agosto.
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Questionado sobre promessas feitas por Trump, Lula respondeu que o presidente americano não fez promessas, mas enfatizou que o compromisso é que Trump deve garantir um acordo. “Eu não sou ninguém para alguém fazer promessa para mim. Faz promessa para santo, não para mim.
Para mim, o que ele tem de fazer é compromisso”, declarou o presidente.
Lula afirmou que, mesmo sem promessa formal, Trump acredita que o acordo será mais rápido do que muitos esperam. O presidente ressaltou que qualquer alívio nas tarifas norte-americanas depende da postura do Brasil e cobrou os negociadores. “Nós não somos um bebê que tem de ficar esperando alguém nos chamar.
Nós é que temos de ir atrás”, afirmou.
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Lula revelou que já conversou com seus negociadores e que Trump, dependendo do resultado da semana, fará um telefonema direto. “Ele também tem o meu telefone. Só que, como eu não uso celular, eu dou o do meu cerimonial, o [embaixador Fernando] Igreja.
Então, ele liga para Igreja a hora que ele quiser e nós conversamos”, disse o presidente.
Segundo Lula, Trump “pretende fazer um acordo de muita qualidade com o Brasil” e o compromisso feito durante a reunião bilateral está “muito registrado” pelos dois presidentes. “Eu fiz questão de não deixar dúvida ao presidente Trump de quem eu sou, de onde eu vim e o que eu penso.
Porque somente quando a gente se conhece é que a gente pode passar a respeitar ou não as pessoas”, declarou.
Na entrevista, o presidente brasileiro fez um balanço da ida a Kuala Lumpur, na Malásia. Lula participou da 47ª Cúpula da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático). Paralelamente à cúpula, no domingo (26.out), se reuniu com Trump. Uma reunião entre os 2 era aguardada desde o breve encontro que tiveram nos bastidores da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), em setembro.
Em agosto, entraram em vigor as tarifas de 50% sobre as importações brasileiras anunciadas em julho por Trump.
A reunião de domingo (26.out) entre Lula e Trump terminou sem que o norte-americano anunciasse a revogação das tarifas de 50% sobre os produtos brasileiros. O republicano, porém, aceitou discutir uma revisão das taxas.
A cúpula da Asean também foi um ponto de encontro, com Lula participando da reunião entre os líderes da associação.
A reunião entre Lula e Trump foi marcada por diversas referências e reações. A mídia notou a importância da cúpula da Asean e a reunião bilateral entre os dois presidentes.
Diversos artigos e notícias acompanharam o encontro, destacando a busca por um acordo e as divergências sobre a tarifa imposta às importações brasileiras.
A expectativa é que as negociações entre Brasil e Estados Unidos continuem, com foco na revisão das tarifas e na busca por um acordo comercial.
A reunião entre Lula e Trump foi acompanhada por diversas fontes de notícias e artigos, que detalharam os acontecimentos e as reações dos envolvidos.
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