Lula afirma que seu governo está combatendo o crime organizado, que “atingiu a Faria Lima”

O presidente da República declarou que foi realizada a maior operação da história do Brasil contra o narcotráfico, em referência à operação Carbono Ocul…

09/09/2025 21:24

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AM - PRESIDENTE/LULA/AM - POLÍTICA - O Presidente Lula e o ministro das Comunicações Frederico de Siqueira Filho, participam da inauguração do Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia, na manhã  desta terça-feira (9), em Manaus (AM). 09/09/2025 - Foto: SANDRO PEREIRA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o governo federal está combatendo o crime organizado, que “chegou à Faria Lima” – em referência à Operação Carbono Oculto. “O crime organizado, hoje, está em tudo quanto é lugar. Está no futebol, na justiça, na política, está em todas as instituições. Fizemos uma operação, que foi a maior da história do Brasil feita contra o narcotráfico, e nós fomos chegar aonde? Na Faria Lima, nós fomos chegar nas fintechs, nessas empresas de jogos”.

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O depoimento ocorreu na tarde de segunda-feira (8), sendo publicado nesta terça-feira (9). Atualmente, Lula chegou em Manaus para a cerimônia de abertura do Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia (CCPI Amazônia).

A operação Carbono Oculto.

A Operação Carbono Oculto, iniciada em 28 de agosto, foi a maior efetuada até então para combater a infiltração do crime organizado na economia formal do Brasil. De acordo com as investigações, o grupo controlava a cadeia produtiva no setor de combustíveis, incluindo a promoção da falsificação de produtos destinados ao consumidor, e empregava recursos financeiros ilícitos provenientes de atividades criminosas para a aquisição de empresas já estabelecidas.

Uma porção desse esquema foi apreendida pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), que a empregava para lavar dinheiro proveniente do tráfico de drogas. A operação iniciava com a importação, seguia pela produção e distribuição e finalizava com a venda do produto ao consumidor final, sendo os combustíveis adulterados com a adição de um produto químico denominado metanol.

Criminosos também empregaram fintechs – empresas que fornecem serviços financeiros – para inserir recursos provenientes de delitos no sistema financeiro e destiná-los a fundos de investimento, adquirindo empresas, imóveis e bens de luxo. O propósito era proteger o patrimônio dos criminosos contra possíveis investigações.

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Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Carol Santos

Fonte por: Jovem Pan

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