Lula afirma que o Brasil não deve permitir que negros sejam “alvos preferenciais” de operações policiais

O presidente, durante sua participação na Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, classificou as forças de segurança como “forças de repre…

16/09/2025 6:50

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Lula afirma que o Brasil não deve permitir que negros sejam “alvos preferenciais” de operações policiais
(Imagem de reprodução da internet).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou que o Brasil não admite que jovens negros de áreas periféricas sejam “alvos prioritários” da atuação das forças de segurança, que ele qualificou como “forças de repressão”. A fala foi feita durante a abertura da 5ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Conapir), em Brasília.

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“É inaceitável que jovens e mulheres negros sejam as maiores vítimas da violência. Racismo é crime e também uma doença que necessita ser eliminada do nosso país”.

O presidente afirmou que, apesar das políticas sociais terem aumentado a representação de negros em áreas tradicionalmente dominadas por brancos – como a Universidade de São Paulo (USP) –, o país ainda enfrenta um “racismo cotidiano”. Ele criticou casos de discriminação diária, incluindo o ocorrido com a escritora Lilia Guerra, que foi injustamente acusada de roubo após comparecer a um evento literário.

A etapa nacional da Conapir se estende até sexta-feira (19) e conta com aproximadamente 1,7 mil delegados, 200 convidados, além de diversos observadores e expositores. O evento aborda a questão da igualdade racial com o tema “Igualdade e Democracia: Reparação e Justiça Racial”. Durante a conferência, os participantes integram grupos de trabalho, plenárias e xirês, que são círculos de discussão inspirados na cultura Yorubá.

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, destacou a relevância da participação social na formulação de políticas públicas. “A política pública de qualidade é construída com o povo e na coletividade”, afirmou.

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Lula ressaltou que reuniões anteriores não ocorreram nos últimos sete anos e enfatizou que “a participação da população negra e de outros grupos historicamente marginalizados” é fundamental para guiar as ações do governo. “Seremos ainda mais incisivos ao considerarmos os desejos, as sugestões e as necessidades daqueles e daquelas para os quais as políticas se destinam”, declarou. O evento também reuniu outras autoridades do governo federal e líderes da sociedade civil.

Luiz Inácio Lula da Silva comparecerá a reuniões sobre democracia, mudanças climáticas e a situação da Palestina em Nova York. O presidente tem até quinta-feira para sancionar o Projeto de Lei que visa a adultização.

Publicado por Felipe Dantas

Reportagem gerada com o uso de inteligência artificial.

Fonte por: Jovem Pan

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