Ministro da Fazenda afirma que economia brasileira “saiu da pauta da oposição” e critica vozes que apontam para crise fiscal.
O ministro da Fazenda afirmou nesta terça-feira, 4 de novembro de 2025, que a economia brasileira “saiu da pauta da oposição” devido à vitória do governo (PT) no debate econômico. O ministro expressou preocupação com a persistência de comentários que apontam para uma crise fiscal no país, classificando-os como um “delírio”.
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Ele enfatizou que o foco da sua análise reside nas percepções dos investidores, e não nos discursos da mídia.
Participando da cerimônia de abertura do “Bloomberg Green Summit” em São Paulo, o chefe da equipe econômica do governo Lula defende que o Brasil apresenta uma situação muito superior àquela prevista pelos analistas internos e se encontra em uma posição vantajosa em relação a outras nações da América do Sul.
O ministro citou indicadores positivos, incluindo dados sobre o controle de gastos com juros da dívida pública.
O governo Lula alterou a meta de resultado primário em 2024, passando de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para 0%. Essa flexibilização, juntamente com a exclusão de determinados gastos relacionados ao calote do governo anterior, possibilitou o cumprimento da meta em 2024 e deve auxiliar o governo a alcançar seus objetivos em 2025.
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O ministro criticou a persistência de vozes que questionam a capacidade do governo de cumprir suas metas desde 2023.
O Ministério da Fazenda também destacou a redução dos gastos com juros da dívida pública, que atingiram R$ 984,8 bilhões em valores nominais, um recorde. A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) aumentou 1,6 ponto percentual no acumulado do ano e 6,4 pontos percentuais no governo Lula.
Quando desconsiderados os gastos com juros, o déficit primário do setor público consolidado registrou R$ 33,2 bilhões no acumulado de 12 meses até setembro, uma melhora em relação aos anos anteriores, que apresentaram déficits de R$ 245,6 bilhões em 2024 e de R$ 101,9 bilhões em 2023.
O ministro ressaltou que o país possui o melhor índice de Gini da sua história recente.
Além disso, o ministro mencionou medidas implementadas nos últimos três anos para criar um ambiente de negócios favorável, como a desoneração total das importações e dos investimentos na reforma tributária. Ele destacou que os dados de investimentos em infraestrutura indicam uma atração de novos negócios para o país.
O Ministério dos Transportes planeja quintuplicar a média dos investimentos em termos de oferta de negócios no Brasil. A aprovação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000 também é vista como uma medida para desonerar o consumo, especialmente em cestas básicas.
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