Lula acusa Tarcísio sobre apagão em São Paulo e disputa judicial na Enel

Lula, Nunes e Corrêa discutem apagão em SP; Justiça Suspende renovação contrato Enel. A capital paulista enfrenta crise energética com 2,2M sem luz.

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(Imagem de reprodução da internet).

Apagão em São Paulo: Troca de Acusações e Ações Judiciais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o governador Tarcísio Corrêa (Republicanos) em um evento de inauguração do canal SBT News, na capital paulista, na sexta-feira (12.dez.2025).

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Segundo a Folha de S.Paulo, o encontro ocorreu durante a cerimônia, onde Nunes e Corrêa buscaram apoio do governo federal para tratar do problema do apagão que afeta o estado.

Durante a conversa, Lula fez uma referência ao governador Tarcísio Corrêa, dizendo que a falta de energia na cidade era “culpa do Tarcísio”. O evento foi realizado na capital paulista.

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Apagão Persiste: Dados da Enel, divulgados em 13.dez.2025, indicam que 498.135 imóveis ainda estavam sem energia elétrica. A maioria dos consumidores afetados residia em São Paulo (365.428 unidades), seguida por Embu (15.954) e São Bernardo do Campo (14.625).

No auge do apagão, mais de 2,2 milhões de imóveis ficaram sem fornecimento de energia. O incidente ocorreu após a passagem de um ciclone extratropical, que causou ventos fortes, queda de árvores e danos à rede de distribuição, impactando serviços essenciais e a rotina da população.

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A concessionária Enel informou que o restabelecimento do serviço deve ser concluído até o fim de domingo (14.dez.2025).

Enel e a Justiça: Em agosto de 2025, a Prefeitura de São Paulo entrou com uma ação na Justiça Federal para impedir a renovação antecipada do contrato de concessão da Enel, que vence em 2028. A prefeitura buscou garantir que o governo federal, a Aneel e a Enel considerassem as particularidades da capital paulista antes de qualquer decisão sobre a renovação do contrato.

A Justiça Federal aceitou o pedido em outubro de 2025 e determinou a suspensão da renovação antecipada, estabelecendo a realização de novas análises antes de qualquer decisão sobre a prorrogação do contrato além de 2028.

A antiga Eletropaulo, empresa estatal de economia mista responsável pela distribuição de energia em São Paulo, foi privatizada em 1998, durante o governo (PSDB). Até 2018, o controle da distribuidora esteve com a , dos Estados Unidos. A Enel assumiu o controle da empresa em 2018, após adquirir a participação da AES.

A operação não envolveu venda de ativos pelo governo estadual, então comandado por (PSB).

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