Magalu e Críticas à Política Monetária Brasileira
A presidente do Conselho do MagaLu, Luiza Trajano, reiterou suas críticas à taxa básica de juros praticada no Brasil, atualmente em 15% ao ano. A declaração foi proferida em uma entrevista na capital paulista, nesta segunda-feira (8). Trajano argumentou que a alta taxa é desproporcional, especialmente para as pequenas empresas, que são as principais geradoras de empregos e as mais afetadas.
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Trajano expressou preocupação com a meta de inflação estabelecida pelo Banco Central (BC), que atualmente é de 3% ao ano, com uma margem de tolerância que pode chegar a 4,5%. Segundo ela, essa meta rígida leva o BC a manter a taxa de juros elevada, impactando negativamente o setor produtivo.
A presidente defendeu uma revisão da meta de inflação, sugerindo que uma autoridade monetária mais flexível poderia adotar uma política monetária mais branda, alinhada com a realidade econômica do país.
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Reações do CEO do Magalu
Na mesma entrevista coletiva, que marcou a inauguração da nova loja da Magalu na Avenida Paulista, o CEO Frederico Trajano comentou sobre a demanda pela unidade, que se configura como a maior loja física do grupo. Trajano afirmou não identificar problemas de demanda na nova loja.
O executivo destacou que a política fiscal atual, com a previsão de que 11 milhões de famílias deixarão de pagar imposto de renda em 2026 (o que representa um aporte de até R$ 30 bilhões para o consumo), contribui para o aumento do poder de compra da população.
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Frederico Trajano também expressou o desejo de que a taxa básica de juros começasse a cair em janeiro, atingindo a casa dos 11% até o fim do ano.
