O presidente (PT) apresentou nesta quinta-feira (4 de dezembro de 2025) durante uma reunião do Conselhão, a defesa do Brasil avançar na redução da jornada de trabalho. Ele ressaltou que o país ainda mantém regras desatualizadas, apesar dos avanços tecnológicos nas últimas décadas.
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Segundo o presidente, a evolução tecnológica eliminou a necessidade de jornadas longas sem contrapartida social. Ele argumentou que a transformação tecnológica não foi acompanhada por mudanças na organização do trabalho, impedindo que os trabalhadores aproveitassem os ganhos de produtividade.
Para ilustrar o ponto, o presidente mencionou sua trajetória no setor metalúrgico durante os anos 1970. Ele relatou que, mesmo com uma fábrica de 40 mil trabalhadores produzindo milhões de carros, sua jornada era de apenas 5 horas.
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O governo, por meio da proposta da deputada Erika Hilton (Psol-SP), através de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), conta com mais de 225 assinaturas, originada de uma petição online com quase 3 milhões de apoiadores. O governo enfrenta dificuldades no Congresso para aprovar a redução da jornada semanal para 40 horas.
Após uma reunião na terça-feira (2 de dezembro), ministros e congressistas governistas expressaram insatisfação com o parecer do deputado (PSD-CE), que será votado na próxima semana. O Planalto informou que, embora o relatório proponha o fim da escala 6 X 1, não elimina essa escala.
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O governo e seus aliados anunciaram que apresentarão uma nova proposição legislativa unificada para implementar seu modelo. A discussão sobre a jornada de trabalho envolve a sociedade civil e o Congresso Nacional.
