Luana Lopes Lara, aos 29 anos, alcançou um feito notável ao se tornar a pessoa mais jovem a construir uma fortuna bilionária, com um patrimônio estimado em aproximadamente US$ 1,3 bilhão – equivalente a cerca de R$ 6,9 bilhões. Em parceria com Tarek Mansour, ela lidera a startup Kalshi, uma plataforma que funciona como uma exchange onde os usuários criam posições com base em eventos de diversos temas, incluindo clima, cultura pop (como o Oscar), vendas de álbuns, cancelamentos de festivais de música, dados econômicos (inflação, recessão), política (taxa de aprovação presidencial, leis) e até eventos esportivos e adesão à vacina contra a Covid-19.

Evolução da Kalshi

Em junho de 2023, a Kalshi foi avaliada em US$ 2 bilhões após captar US$ 185 milhões. Posteriormente, em outubro do mesmo ano, com uma nova rodada de investimento de US$ 300 milhões, a empresa atingiu uma avaliação de US$ 5 bilhões. A empresa anunciou, em 2 de junho de 2024, uma nova rodada de investimentos que captou US$ 1 bilhão, elevando o valuation da empresa para US$ 11 bilhões.

Patrimônio dos Cofundadores

Em menos de seis meses, o valor da empresa quintuplicou. Segundo estimativas da Forbes, o patrimônio líquido dos cofundadores, que detêm cerca de 12% da empresa cada, é de US$ 1,3 bilhão.

Trajetória de Luana Lopes Lara

Luana Lopes Lara, originária de Santa Catarina, possui uma trajetória diversificada. Estudou balé na Escola de Teatro Bolshoi do Brasil, conquistando medalhas em olimpíadas de astronomia e matemática. Antes de se dedicar ao empreendedorismo, dançou profissionalmente na Áustria. Concluiu o Ensino Médio e, posteriormente, estudou no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), onde conheceu Tarek Mansour.

Experiência no Mercado Financeiro

Os dois compartilharam estágio na Five Rings Capital, em Nova York, em 2018. Foi nesse período que surgiu a ideia para a Kalshi, baseada na observação de que muitas negociações são motivadas por previsões sobre o futuro.

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Desafios e Regulamentação

Antes de lançar a Kalshi, os sócios buscaram o aconselhamento de mais de 40 escritórios de advocacia, devido à falta de regulamentação no setor. A aprovação do negócio pela CFTC (Comissão de Negociação de Futuros de Commodities) ocorreu em 2020, com o apoio do advogado Jeff Bandman, que havia trabalhado para o regulador anteriormente.