Ladrões roubam obras de Napoleão e da Imperatriz; museu permanece fechado e sem data para reabertura.
Criminosos invadiram o Museu do Louvre, em Paris, neste domingo (19.out.2025), e roubaram joias históricas da monarquia francesa. A ação, que durou 7 minutos, envolveu cerca de 4 ladrões e a subtração de peças de valor inestimável.
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Segundo o ministro do Interior francês, Laurent Nuñez, a operação foi realizada por indivíduos que se passaram por trabalhadores, utilizando coletes amarelos, enquanto um segundo grupo aguardava em uma scooter. Os criminosos entraram no museu por meio de um elevador de carga, arrombaram janelas e utilizaram ferramentas como esmerilhadeiras angulares e um maçarico.
A direção do Louvre informou que o museu permanecerá fechado durante todo o domingo para preservar vestígios e pistas para a investigação. A ação ocorreu entre 9h30 e 9h40 locais (4h30 e 4h40 em Brasília).
De acordo com o jornal Le Parisien, 9 das 23 peças da Galeria de Apolo, que abriga a coleção de joias de Napoleão, foram roubadas. Entre elas, um conjunto de joias, um colar, brincos, um broche e duas coroas, incluindo a da imperatriz Eugénie de Montijo, que foi encontrada danificada.
Uma das coroas recuperadas é do século 19, pertencia à mulher de Napoleão 3º e é composta por 1.354 diamantes e 56 esmeraldas.
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O Ministério Público de Paris abriu uma investigação por furto organizado e conspiração criminosa. A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, ofereceu seu total apoio às equipes do Museu do Louvre. O presidente da França, Emmanuel Macron, está acompanhando a situação em tempo real, segundo o Palácio do Eliseu.
A polícia encontrou no local do incidente diversas ferramentas, incluindo esmerilhadeiras angulares, um maçarico, gasolina, luvas, um walkie-talkie, um cobertor e a coroa da imperatriz Eugénie. Um colete amarelo também foi encontrado.
A ministra da Cultura francesa, Rachida Dati, informou que o Louvre foi obrigado a fechar as portas logo após abrir, evacuando o público sem pânico.
A ação ocorreu em um contexto de reconhecimento prévio, conforme declarado pelo ministro do Interior.
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