Louvre Aumenta Preços de Ingressos para Visitantes Extraeuropeus em 45%

Louvre aumenta preços de ingressos para visitantes extraeuropeus a partir de 2026. Museu parisiense busca equilibrar finanças com aumento de 45% para turistas

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(Imagem de reprodução da internet).

Louvre Aumenta Preços de Ingressos para Visitantes Extraeuropeus

O Museu do Louvre, o mais visitado do mundo, implementará um aumento de 45% nos preços dos ingressos para visitantes provenientes de fora do Espaço Econômico Europeu (EEE) a partir de 2026. A medida visa equilibrar as finanças do museu parisiense.

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A partir de 14 de janeiro, visitantes de países fora do EEE, que inclui a França, Islândia, Liechtenstein e Noruega, terão que pagar 32 euros (aproximadamente 198 reais) para ter acesso aos seus 73 mil metros quadrados.

Este aumento representa um valor de 10 euros (cerca de 62 reais) superior ao preço atual. A decisão foi aprovada nesta quinta-feira (27) pelo conselho de administração do museu. O impacto inicial se estenderá a visitantes dos Estados Unidos, que representam o maior contingente de turistas estrangeiros, e aos visitantes da China, que ocupa a terceira posição no ranking de visitantes internacionais, conforme dados de 2024.

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Em 2024, o Louvre recebeu 8,7 milhões de visitantes, sendo 69% estrangeiros. A instituição espera obter entre 15 e 20 milhões de euros (equivalente a 93 e 124 milhões de reais) adicionais anualmente, destinados a resolver “problemas estruturais” do museu, conforme comunicado à AFP.

Recentemente, o Tribunal de Contas apontou que o Louvre enfrenta uma “montanha de investimentos que não está em condições de financiar”, devido à falta de priorização de seus projetos. O roubo de joias da coroa francesa, ocorrido em 19 de outubro, também evidenciou “equipamentos insuficientes nos dispositivos de segurança”, segundo uma investigação administrativa aberta.

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Em janeiro de 2024, o preço da entrada do museu já havia subido de 17 para 22 euros (105 e 136 reais) para todos os visitantes. Sindicatos criticaram o aumento para não europeus, defendendo o “universalismo” e o “acesso igualitário” às coleções.

Há também preocupação com o impacto adicional sobre os trabalhadores, que serão responsáveis por verificar a nacionalidade dos visitantes.

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