Cantor Lô Borges Internado em Hospital de Belo Horizonte Após Intoxicação Medicamentosa
O renomado cantor e compositor mineiro Lô Borges, figura central da música popular brasileira (MPB), encontra-se hospitalizado na Unimed de Belo Horizonte, após sofrer uma intoxicação medicamentosa. O artista, de 73 anos, admitiu-se na unidade de saúde na sexta-feira (17), após apresentar mal estar em sua residência.
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A confirmação da internação foi divulgada pelo irmão mais novo, Yé Borges, nesta quarta-feira (22). Segundo o último boletim médico, o estado de saúde de Lô Borges é considerado estável, com todos os parâmetros clínicos em bom nível, conforme informado pelo hospital.
Embora o músico apresente melhora significativa em seu quadro clínico, ainda não há previsão de alta hospitalar.
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Discografia e Legado
Salomão Borges Filho, mais conhecido como Lô Borges, foi um dos fundadores, ao lado do cantor e compositor Milton Nascimento, do movimento Clube da Esquina, que revolucionou a música nacional a partir dos anos 1970 e 1980. O movimento, nomeado em referência a um disco homônimo de 1972, fundiu influências do rock, do jazz e da música psicodélica com a tradição da MPB e das mineiras, criando uma sonoridade atemporal e complexa.
Algumas canções de autoria de Lô Borges incluem “O Trem Azul”, “Um girassol da cor do seu cabelo”, “Tudo Que Você Podia Ser” e “Nada Será Como Antes”, em parceria com Milton Nascimento.
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Importância da Acompanhamento Farmacêutico
A obra de Lô Borges é reconhecida como um dos pilares que sustentam a riqueza e a diversidade da produção musical do país. Suas músicas foram gravadas por artistas como Tom Jobim, Elis Regina, Milton Nascimento, Flávio Venturini, Beto Guedes, 14 Bis, Skank e Nando Reis.
Dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox) indicam que os medicamentos são uma das principais causas de intoxicação no Brasil. O farmacêutico desempenha um papel crucial na prevenção de erros, orientando pacientes e familiares sobre a administração correta dos medicamentos, incluindo dose, horários e via de administração.
Em casos de pacientes que utilizam múltiplos medicamentos, como é comum entre idosos, o farmacêutico pode identificar interações perigosas entre as substâncias, potencializando efeitos tóxicos. Uma das atribuições primordiais do profissional é alertar sobre os riscos da automedicação, uma prática culturalmente enraizada no país.
*Com informações da Agência Brasil*
