Lise Klaveness pede suspensão de Israel por genocídio em Gaza

Uefa Decide sobre Participação de Israel em Competições

A presidente da Federação Norueguesa de Futebol, Lise Klaveness, defendeu a necessidade de suspender Israel das competições internacionais da Uefa, em meio à crescente pressão internacional. A decisão ocorre em preparação para uma votação de emergência prevista para esta semana, que determinará se o país poderá participar de competições europeias.

Jogo contra Israel e Implicações

A Noruega enfrentará Israel em um jogo crucial de eliminatórias para a Copa do Mundo, agendado para o dia 11 de outubro em Oslo. Uma vitória dos anfitriões praticamente asseguraria a classificação para o torneio, que será realizado nos Estados Unidos, Canadá e México.

Posição de Klaveness e Argumentos

Klaveness, que também integra o comitê executivo da Uefa, argumentou que um boicote à partida de Israel não seria a solução ideal. “Um boicote só resultaria na ida de Israel à Copa do Mundo em nosso lugar”, declarou em um podcast norueguês. Ela enfatizou a importância de sanções contra Israel, considerando que o país deve seguir as regras estabelecidas.

Recomendação Baseada em Precedentes

Klaveness sugeriu que, considerando a exclusão da Rússia das competições, Israel também deveria ser afastado. Ela ressaltou que, como presidente do futebol, pode ter opiniões pessoais, mas que a Uefa deve manter um padrão consistente. A presidente também reconheceu a dificuldade de jogar contra um país onde a alegação de genocídio é levantada.

Alegações de Genocídio e Resposta de Israel

Israel nega ter cometido genocídio em Gaza e descarta o relatório da comissão da ONU como escandaloso. A alegação de genocídio surge em meio à guerra em Gaza, que causou a morte de mais de 66.000 pessoas, segundo dados do sistema de saúde local.

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Pedido de Proibição de Israel

O presidente da Federação Turca de Futebol, Ibrahim Haciosmanoglu, também solicitou a proibição de Israel em competições internacionais, conforme divulgado pela mídia local. A situação continua em desenvolvimento, com a Uefa se preparando para a votação de emergência.