Lindbergh Farias critica Motta e acusa crime de responsabilidade na Câmara

Lindbergh Farias critica Hugo Motta após incidente na Câmara. Deputado acusa “crime de responsabilidade” e sugere interferência no STF.

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(Imagem de reprodução da internet).

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias, manifestou sua revolta na terça-feira, 9 de dezembro de 2025, afirmando que o então presidente da Câmara, Hugo Motta, “está perdendo as condições de continuar na presidência” da Casa.

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A declaração ocorreu em um contexto de crescente tensão política, envolvendo a votação de um projeto de lei sobre dosimetria, que ocorreu na madrugada da quarta-feira, 10 de dezembro.

Incidentes e Reações Políticas

O episódio foi marcado por um incidente envolvendo o deputado federal Glauber, do Psol-RJ, que ocupou a mesa de Motta por mais de duas horas, sendo imobilizado por policiais legislativos. Com o paletó rasgado, Glauber, junto com outras deputadas do Psol, registrou um vídeo para denunciar o que chamou de “agressão”.

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A situação gerou críticas e acusações de uso excessivo de força.

Acusações e Implicações Políticas

Lindbergh Farias questionou a postura de Motta, argumentando que a falta de utilização da polícia legislativa e a tolerância com a situação representam “dois pesos, duas medidas”. Ele acusou Motta de “crime de responsabilidade” e de tentar “relaxar a prisão de generais golpistas”, além de sugerir uma interferência em um julgamento do Supremo Tribunal Federal.

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O petista também fez referência a casos históricos de assassinatos políticos, como os de Rubens Paiva e Vladimir Herzog.

Disputa pelo Plenário e Críticas à Dosimetria

Antes do incidente, Lindbergh Farias já havia declarado que a decisão de pautar o PL da Dosimetria para votação em plenário representaria o início do “pagamento desse preço” mencionado em referência a declarações de um senador do PL-RJ, que havia anunciado sua intenção de desistir de uma candidatura ao Planalto.

O deputado petista criticou a proposta legislativa, considerando-a uma tentativa de interferir em processos judiciais independentes.

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