O voto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, que propôs a absolvição do ex-presidente Jair Bolsonaro de todas as acusações relacionadas aos atos de 8 de janeiro, provocou reações distintas entre parlamentares governistas e da oposição. Na última quarta-feira (10), o líder do PT na Câmara, Lindberg Farias, manifestou surpresa e descontentamento com o posicionamento do ministro, alegando ter esperado um “mínimo de coerência”. Da mesma forma, o deputado Rogério Correia (PT) considerou o voto como “inconsistente” e um “negacionismo da história”.
Se alguém me perguntar: “vocês esperavam algo assim?” É claro que não! A gente esperava o mínimo de coerência. O ministro Fux ofuscou os advogados do Bolsonaro, foi além do que eles pediram. O ministro Fux votou contra o ministro Fux. Quatrocentos pessoas foram condenadas por ele no 8 de janeiro. Ele protege os tubarões e ataca os peixinhos. Ele ataca o Supremo e demoniza o Supremo, disse o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ).
A oposição comemorou a decisão de Fux. O líder da oposição, Zuco, celebrou o voto e defendeu que o projeto de anistia para Bolsonaro seja “pautado imediatamente”. O deputado Evair de Melo, por sua vez, demonstrou confiança no avanço do projeto, alegando já possuir o número de votos necessários tanto na Câmara quanto no Senado. Ele ressaltou que o voto de Fux fornece toda a “construção jurídica, constitucional, legal” para o texto da proposta.
Com informações de Pedro Tritto.
Reportagem gerada com inteligência artificial.
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Fonte por: Jovem Pan