Lincoln Gakiya e Roberto Medina são alvos de operação do Ministério Público
Polícia e Ministério Público efetuam operação contra Lincoln Gakiya e Roberto Medina, núcleo do crime organizado responsável por execuções.
A Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo iniciaram nesta sexta-feira (24) uma operação contra o Primeiro Comando da Capital (PCC), visando desmantelar um plano que previa o assassinato de pelo menos duas autoridades. A ação se concentra no núcleo do crime organizado responsável pelas ameaças.
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Dentre os alvos da facção estão o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, atuante na região de Presidente Prudente, e o diretor de presídios Roberto Medina.
Alvos da Operação
Lincoln Gakiya é um dos principais responsáveis por investigar o PCC em âmbito nacional. Ele é membro do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco) do Ministério Público Estadual, atuando contra a facção há mais de 20 anos.
Roberto Medina coordena as penitenciárias da região oeste de São Paulo, onde se encontram a maioria das lideranças do PCC no estado.
Investigações e Evidências
Segundo as investigações, o PCC monitorava a companheira de Medina, fotografando o veículo dela. Em um celular apreendido em um dos membros da facção, policiais encontraram prints e áudios relacionados à negociação de fuzis. Além disso, foram descobertas imagens de mapas de georreferenciamento indicando locais precisos em Presidente Prudente, incluindo a sede do Ministério Público da cidade.
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Estrutura e Organização do PCC
De acordo com o Ministério Público, o PCC possui um esquema de divisão de tarefas rígido, com cada integrante desempenhando uma função específica, sem conhecimento da totalidade do plano, o que dificulta a detecção da trama. A organização criminosa demonstra uma estrutura complexa e organizada, com ações coordenadas e planejadas.
Comentários e Avaliação da Segurança Pública
Em coletiva de imprensa no mês passado, o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, comentou sobre o grupo do PCC treinado para atacar autoridades, denominado “Restrita Tática”. Os integrantes desse setor recebem treinamento no uso de diversos armamentos.
Derrite ressaltou a periculosidade da organização criminosa, enfatizando a necessidade de enfrentar as facções com inteligência e tolerância zero.
Autor(a):
redacao
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