Líderes que respondem a “bids” da equipe fortalecem laços, promovem confiança e impulsionam resultados positivos. Estudo do Instituto Gottman.
Em um momento crucial de trabalho, uma intervenção inesperada pode revelar nuances importantes. A forma como um líder reage a essa situação, seja com interesse ou desinteresse, reflete diretamente a qualidade da sua liderança e a dinâmica entre ele e sua equipe.
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Estudos recentes, com base em pesquisas em psicologia e comportamento organizacional, demonstram que o chamado “teste do pássaro” – popularizado em plataformas de mídia social – também se aplica ao contexto profissional, especialmente nas relações entre líderes e liderados.
O “teste do pássaro” se baseia em um comportamento simples: quando alguém aponta algo aparentemente trivial, como um detalhe no projeto, a resposta genuína da outra pessoa fortalece o vínculo entre elas. No ambiente de trabalho, essa dinâmica pode parecer irrelevante, mas a ciência comprova que responder a esses “bids” – ou lances de conexão – é fundamental para construir segurança psicológica, engajamento e colaboração real.
O conceito de “bids” foi extensivamente estudado pelo Instituto Gottman, referência global em relacionamentos. A pesquisa revela que relações duradouras são construídas pela forma como respondemos a interações pequenas, repetidas e cotidianas.
No ambiente corporativo, essas interações podem incluir comentários sobre detalhes visuais do projeto, desabafos rápidos, elogios e pedidos de ajuda. Responder com interesse, escuta e atenção total, mesmo que por alguns segundos, reforça o vínculo e cria um ambiente onde as pessoas se sentem valorizadas.
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Líderes que demonstram empatia e respondem aos “bids” de suas equipes promovem ambientes mais abertos, criativos e produtivos. Segundo os Gottmans, relações saudáveis tendem a ter cinco interações positivas para cada negativa. No trabalho, isso se traduz em mostrar entusiasmo por novas ideias, ouvir com atenção antes de julgar, reconhecer microconquistas e celebrar o progresso, não apenas o resultado final.
Estar disponível para uma conversa rápida, mesmo em um dia corrido, também é crucial.
A forma como um líder se relaciona com sua equipe, respondendo a pequenos sinais e interações, molda a cultura da organização e influencia diretamente o desempenho e o bem-estar dos colaboradores. A prática do “teste do pássaro”, quando aplicada com empatia e atenção, se torna uma ferramenta poderosa para construir relações de confiança, engajamento e colaboração, impulsionando resultados positivos para todos.
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