Líderes europeus avaliam plano de Trump para encerrar guerra em Gaza
Chefes de Estado avaliam proposta como “ambiciosa” e “ponto de virada” na busca por acordo duradouro.

Líderes Mundiais Reagem ao Plano de Paz de Trump para Gaza
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou publicamente seu plano para a paz em Gaza na segunda-feira (29), afirmando estar “muito perto” de finalizar a guerra no Oriente Médio. A iniciativa gerou reações de diversos líderes mundiais, buscando oferecer uma solução para o conflito.
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Reações de Chefes de Estado
O presidente francês, Emmanuel Macron, demonstrou satisfação com o compromisso de Trump, expressando a esperança de que Israel “se envolva firmemente na proposta”. O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Johann Wadephul, destacou que o plano “oferece esperança para centenas de milhares de pessoas que sofrem em Gaza”, enfatizando a importância de não desperdiçar a oportunidade.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, considerou o esforço dos EUA como “profundamente bem-vindo”, solicitando que todas as partes trabalhem com o governo dos EUA para finalizar o acordo e torná-lo realidade. A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, classificou o plano de Trump como um “ponto de virada” na busca por um fim permanente para a guerra, com foco na libertação dos reféns e no acesso à ajuda humanitária em Gaza.
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, declarou que seu país “acolhe a proposta de paz apoiada pelos EUA para Gaza”, expressando o desejo de acabar com o sofrimento da população. O presidente do Conselho Europeu, Antonio Costa, se mostrou “encorajado” pela resposta positiva do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e defendeu que “todas as partes devem aproveitar este momento para dar uma chance genuína à paz”, ressaltando a solução de dois Estados como caminho viável.
Pontos Chave do Plano de Trump
A Casa Branca detalhou os principais elementos do plano, que inclui a criação de um governo internacional temporário, denominado “Conselho da Paz”, liderado por Trump e com a participação de outros chefes de Estado, como o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair. O controle de Gaza seria posteriormente transferido à Autoridade Palestina.
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O plano prevê um cessar-fogo permanente, a libertação de todos os reféns e a devolução de restos mortais de pessoas de Gaza em troca. Adicionalmente, o território não seria anexado por Israel e os integrantes do Hamas que se renderem seriam anistiados. A proposta também inclui a retirada gradual das forças israelenses e a desmilitarização de Gaza.