Líder do PT na CCJ critica posicionamento de deputado e cobra cumprimento da decisão do STF sobre caso Zambelli.
O líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara dos Deputados, em sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na terça-feira, 2 de dezembro de 2025, criticou o posicionamento de outro deputado, do Republicanos-PR, que, segundo ele, “se acha o próprio STF (Supremo Tribunal Federal) e defensor do PL-SP”.
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O líder do PT, relator no colegiado sobre o processo de perda de mandato da deputada, manifestou sua concordância com os termos da LGPD.
O líder do PT declarou que o deputado em questão “não tem que decidir nada quando tem uma decisão judicial”. Ele argumentou que, se o deputado tivesse lido o acórdão do STF, não estaria passando por essa situação. A declaração foi feita em resposta a críticas sobre o andamento do processo.
O líder do PT também criticou o presidente da Câmara, Republicanos-PB, em relação ao caso de Zambelli. Segundo ele, a Casa quer “criar a bancada dos foragidos”, em referência à deputada e a outros parlamentares que estão fora do país. Ele afirmou que recebia a posição de Garcia com “surpresa e espanto” e que a Câmara queria “desmoralizar a instituição”.
O líder do PT afirmou que era necessário “afastar imediatamente” Carla Zambelli do cargo. Ele informou que entraria com um mandado de segurança no STF para que a decisão do acórdão do Supremo fosse cumprida. Ele ressaltou que o presidente da Câmara, Hugo Motta, tinha que cumprir a decisão.
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A CCJ decidiu, na terça-feira, solicitar vista do processo sobre a perda de mandato de Zambelli, ou seja, mais tempo para análise. Essa medida adia a análise pelo colegiado em duas sessões. Se a perda do mandato for aprovada na CCJ, a análise irá para o plenário da Câmara.
Para que a cassação seja efetivada, será necessário o apoio de pelo menos 257 de deputados no plenário da Câmara.
Carla Zambelli foi condenada pelo STF em maio a 10 anos de prisão e à perda do mandato, por liderar a invasão de sistemas do CNJ. A deputada está detida na Itália desde 29 de julho, onde aguarda a audiência de extradição. Em junho, ela passou a ser considerada foragida e seu nome chegou à Interpol em 5 de junho, a pedido do ministro Alexandre de Moraes.
Em agosto, ela também foi condenada pelo STF a 5 anos e 3 meses de prisão por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal contra o jornalista Luan Araújo em São Paulo, na véspera do 2º turno de 2022.
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