O líder da bancada do PT na Câmara dos Deputados, em declarações recentes, analisou a situação política atual, destacando a aparente desorientação da direita brasileira, consequência da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. O deputado enfatizou que Bolsonaro demonstra confiança no senador da coligação PL-RJ como seu principal pré-candidato à Presidência em 2026.
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Ele acredita que essa escolha, somada à divisão interna da direita, beneficia o Partido dos Trabalhadores.
Guimarães identificou o Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais como os estados mais importantes para a estratégia eleitoral do PT em 2026. Ele ressaltou a importância de monitorar os rumos políticos nesses estados, considerando-os decisivos para o sucesso da campanha.
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O líder do PT mencionou ações específicas que, na sua visão, favorecem a campanha de Lula. Por exemplo, a visita da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro a um evento do pré-candidato Eduardo Girão (Novo) no Ceará, gerou um confronto público com a madrasta.
O deputado André Fernandes, presidente do PL no Ceará, também foi alvo de críticas.
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Guimarães expressou ceticismo em relação à capacidade de união da direita, questionando se Tarcísio de Freitas (SP) ou Ratinho Jr. (PR) seguirão os desejos de Bolsonaro. Ele ressaltou a importância de monitorar as movimentações políticas e as alianças dentro da direita.
O líder do PT detalhou as prioridades do partido para o próximo ano, que incluem o fortalecimento do PT e o apoio aos palanques de Lula nos estados. Uma das tarefas emergenciais é a construção das chaves para as eleições, especialmente para os cargos de senador e deputado federal, visando alterar a força do Congresso Nacional, principalmente no Senado.
A região Sudeste será a prioridade do PT. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais são considerados estados decisivos. No Rio, o partido lançará a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) para o Senado e apoiará o prefeito Eduardo Paes (PSD) para o governo do estado.
Em São Paulo e Minas Gerais, as estratégias ainda estão sendo definidas, com a possibilidade de lançar Fernando Haddad ou Geraldo Alckmin, respectivamente, para as disputas.
