China Alerta Contra Protecionismo e Defende Governança Global
O primeiro-ministro da China, Li Qiang, em evento ocorrido em Pequim na terça-feira, 9 de dezembro de 2025, instou parceiros comerciais a rejeitar medidas protecionistas e enfatizou a necessidade de fortalecer a governança global, diante do aumento de tarifas impostas por diversas economias, incluindo os Estados Unidos.
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“Desde o início do ano, a ameaça de tarifas tem pairado sobre a economia global, com restrições comerciais proliferando e impactando severamente a atividade econômica global”, declarou o premiê chinês. “As consequências mutuamente destrutivas das tarifas estão se tornando cada vez mais aparentes, e os apelos de todos os lados para defender o livre comércio estão se tornando cada vez mais fortes”, acrescentou.
Superávit Comercial da China Atinge Recorde
O evento contou com a participação de representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial, Organização Mundial do Comércio (OMC), Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e Organização Internacional do Trabalho (OIT).
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Na mesma data, a China anunciou um superávit comercial de aproximadamente US$ 111,7 bilhões em novembro, superando as expectativas do mercado, que projetavam um saldo positivo de US$ 100,2 bilhões. As exportações da China registraram um crescimento de 5,9% em novembro, na comparação anual, após uma queda inesperada em outubro.
Já as importações apresentaram um aumento de 1,9% no mês.
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Acumulado de Superávit Comercial Alcança Milhão de Dólares
Com esse saldo, o país asiático acumulou um superávit comercial de US$ 1,08 trilhão nos primeiros 11 meses do ano, estabelecendo um recorde para sua economia. Esse resultado contrasta com a expectativa de queda, influenciada pelas políticas comerciais implementadas pelo então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Após um período de tensões comerciais, ambos os países chegaram a um acordo de redução das tensões e assinaram uma trégua de 1 ano. Apesar da diminuição das exportações para os Estados Unidos, a China expandiu suas relações comerciais com outros países, especialmente no Sudeste Asiático, impulsionando os embarques na região.
