Lewandowski alerta: partidos políticos devem combater infiltração do crime organizado

Ministro Lewandowski cobra de partidos controle interno contra crime organizado. Depoimento à CPI no Senado aponta para novas medidas e fiscalização

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(Imagem de reprodução da internet).

O ministro da Justiça e Segurança Pública, em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado no Senado, enfatizou a necessidade de que partidos políticos adotem medidas de controle interno. A declaração ocorreu na terça-feira, 9 de dezembro de 2025, e ressaltou que a crescente influência de organizações criminosas em estruturas governamentais exige uma atuação mais proativa.

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Responsabilidade dos Presidentes de Partidos

O ministro Lewandowski argumentou que a repressão policial e as ações da Justiça Eleitoral não são suficientes para conter o avanço do crime organizado. Ele salientou que os presidentes dos partidos políticos possuem a responsabilidade de implementar mecanismos de triagem para evitar infiltrações.

Ele considerou o cenário atual como um “fenômeno absolutamente novo”, onde o Estado e suas instituições ainda estão em processo de aprendizado.

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Expansão do Crime Organizado

O ministro destacou que o crime organizado está se expandindo para além dos mercados ilegais tradicionais, como o tráfico de drogas. Ele mencionou infiltrações em setores como combustíveis, coleta de lixo, construção civil e até mesmo no setor político.

Ele citou investigações em andamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ) envolvendo práticas de lobby e a advocacia.

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Reações e Contrapontos

O senador (Podemos-ES) questionou a declaração do ministro, alegando que a colocação gerava suspeitas generalizadas sobre os senadores. O ministro Lewandowski respondeu, condenando qualquer infração ética ou penal e reafirmando a existência de um corpo normativo robusto para lidar com desvios.

Ele enfatizou a importância de fazer cumprir as leis e reforçar a fiscalização.

Cooperação Internacional e Desafios

O ministro também mencionou ações recentes do Ministério da Justiça, como a assinatura de 12 acordos de cooperação internacional em 2025 e a integração do Brasil à Europol. Ele ressaltou que o combate ao crime organizado exige uma abordagem coordenada e multidimensional, envolvendo ações locais, nacionais e internacionais.

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