O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, declarou que não recebeu pedidos de auxílio do governador do Rio de Janeiro (PL) referentes à operação Contenção, ocorrida na zona norte da capital fluminense. A declaração foi feita no Ceará e contradiz o pedido anterior do governador.
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Lewandowski enfatizou que não estava na posição de governador para avaliar a situação.
O ministro lamentou as mortes de agentes de segurança pública e civis durante a operação Contenção. A operação mobilizou 2.500 policiais das polícias Civil e Militar. Até o momento, 81 prisões foram realizadas e 64 mortes confirmadas.
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Foram apreendidos 31 fuzis, uma pistola, 9 motos e aproximadamente 200 kg de drogas. Lewandowski ressaltou a importância do planejamento, inteligência e coordenação das forças para o combate à criminalidade, seja ela comum ou organizada.
O ministro esclareceu que existem regras rígidas para a implementação da GLO (Garantia da Lei e da Ordem), que exige o reconhecimento da falência dos órgãos de segurança nacional e a transferência das operações para o governo federal, especificamente para as Forças Armadas.
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Ele considerou a possibilidade improvável no momento.
O governador do Rio de Janeiro solicitou apoio federal, mas a solicitação foi negada sob a justificativa de que a GLO seria necessária. O Ministério da Defesa forneceu veículos blindados no perímetro do hospital, respeitando o limite legal.
Lewandowski defendeu que o governo federal já apresentou uma solução sistêmica para a segurança pública, e que o debate sobre o tema está em andamento na Câmara dos Deputados. Ele mencionou a PEC da Segurança Pública e o PL Antifacção, que ainda aguardam análise da Casa Civil e da AGU (Advocacia-Geral da União).
