Leoa Leona não será eutanasiada após ataque no Parque Zoobotânico Arruda Câmara, na Paraíba. Conselho avalia segurança do local
Após o trágico evento envolvendo a leoa Leona no Parque Zoobotânico Arruda Câmara (Bica), em Paraíba, a administração do zoológico decidiu que o animal não será submetido à eutanásia. A decisão foi tomada considerando que o ataque ocorreu em um contexto de defesa territorial e sob um estado de estresse extremo, e não devido a agressividade patológica do felino.
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O incidente, que aconteceu no domingo (30), envolveu um homem de 19 anos, identificado como Gerson de Melo Machado, o apelidado de “Vaqueirinho”. Segundo informações, a vítima invadiu o recinto dos animais deliberadamente, apresentando sinais de transtornos mentais.
O Conselho Tutelar local apontou que, apesar de solicitações anteriores, o jovem não recebeu o tratamento psiquiátrico adequado oferecido pelo Estado.
Especialistas da instituição veterinária afirmam que Leona agiu em resposta a uma ameaça externa, demonstrando comportamento natural diante da situação. Atualmente, a leoa está sob observação contínua de uma equipe multidisciplinar, composta por médicos veterinários, tratadores e técnicos.
O objetivo principal é garantir sua recuperação do elevado nível de estresse sofrido e sua estabilização emocional, permitindo que ela retome sua rotina normal.
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O Parque da Bica permanece fechado para visitação, sem previsão de reabertura. O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) instaurará uma comissão técnica para avaliar as condições e a segurança do local, buscando garantir a prevenção de incidentes futuros.
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