Leilão da PPSA arrecada R$ 8,8 bilhões; Petrobras e Shell lideram em Mero e Atapu. TCU cobra avaliação do governo sobre leilão da PPSA
O leilão de áreas da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) nos campos de Tupi, Mero e Atapu, realizado na quinta-feira (4), obteve uma arrecadação de R$ 8,8 bilhões. O governo federal inicialmente esperava uma receita de R$ 10,2 bilhões com o certame, um valor crucial para atingir as metas fiscais de 2025.
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Um consórcio composto pela Petrobras e Shell foi o único participante a apresentar propostas para as áreas nos campos de Mero e Atapu. A oferta para o campo de Mero foi de R$ 7,8 bilhões, com um valor mínimo estabelecido em R$ 7,6 bilhões. Já para o campo de Atapu, a proposta apresentada foi de R$ 1 bilhão, com um valor mínimo de R$ 863 mil.
A área da jazida de Tupi, o maior campo produtor do Brasil, não recebeu nenhuma proposta durante o leilão. Os percentuais das áreas em disputa foram: Mero – 3,5%, Tupi – 0,8% e Atapu – 0,9%.
A realização do leilão foi autorizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na quarta-feira (3). No entanto, o TCU ressaltou a ausência de uma análise aprofundada por parte do governo sobre a melhor estratégia para alcançar as metas fiscais. A decisão foi tomada com base na urgência em obter recursos para atingir as metas fiscais, segundo o órgão.
O TCU alertou que a antecipação das receitas pode gerar perdas para a União, devido aos custos implícitos na decisão e à falta de avaliação de outras alternativas por parte do Poder Executivo.
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