Lauro Pimenta aponta aumento nas compras de última hora em SP; CNDL projeta 12 milhões de consumidores. Mega Plaza registra crescimento de 50% no faturamento
O movimento nas ruas da região central de São Paulo tem se mostrado notável nos últimos dias, conforme observado por Lauro Pimenta, vice-presidente da Associação de Lojistas do Brás. Pimenta associa essa intensa atividade às compras de última hora realizadas para o período natalino.
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A observação se alinha com dados de um estudo da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), que apontam para uma expectativa de pelo menos 12 milhões de consumidores realizando suas compras nos últimos momentos antes da celebração.
Segundo Pimenta, o aumento da presença de pessoas no comércio central paulistano também se deve às trocas de produtos realizadas pelos consumidores. Ele explica que muitos indivíduos adquiriram itens anteriormente e necessitam substituí-los, o que contribui para o aumento das vendas.
Pimenta ressalta que o movimento de 2024 supera o de 2023, não apenas em número de pessoas, mas também no valor total gasto.
O aumento do ticket médio também é um fator relevante. Em 2023, a média era de R$ 175, enquanto em 2024 essa média elevou-se para R$ 190, impulsionando o faturamento geral.
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As promoções oferecidas nos dias que antecedem o Natal, juntamente com a expectativa pelo pagamento dos salários ou da segunda parcela do 13º salário, incentivam os consumidores a visitarem as lojas em horários mais tardios. O estudo da CNDL recomenda cautela nessas compras de última hora e sugere a definição de um teto de gastos.
O movimento intenso nas lojas se estende desde o início do mês, conforme observado por Pimenta, que o compara positivamente com o período de dezembro de 2023 e com o período pré-pandemia.
Em shoppings da região central de São Paulo, como o Mega Plaza, o cenário também é positivo. Antônio Almeida, diretor de marketing do Mega Plaza, relata um crescimento de fluxo de 50% e um aumento de faturamento superior a 15%, com um ticket médio em torno de R$ 250.
Almeida atribui esse crescimento à inauguração de novas lojas, abrangendo diversos segmentos, incluindo cama, mesa e banho, decoração e ferramentas.
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