A secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Kristi Noem, anunciou nesta quinta-feira (4) que o governo americano planeja ampliar significativamente o número de países abrangidos por sua proibição de viagens. Em entrevista ao programa “The Ingraham Angle” da Fox News, Noem informou que a medida incluirá mais de 30 países, com o presidente Donald Trump continuamente avaliando a situação.

Em junho, o presidente Trump havia assinado uma proclamação que restringia a entrada de cidadãos de sete países adicionais, justificando a medida como necessária para proteger o país contra “ameaças de terrorismo estrangeiro” e outras preocupações com a segurança nacional.

Essa restrição se aplica tanto a imigrantes quanto a não imigrantes, incluindo turistas, estudantes e viajantes a negócios.

Noem não divulgou a lista específica de países que seriam adicionados à proibição. Ela argumentou que a decisão se baseia na avaliação da estabilidade governamental dos países, na capacidade de identificação e verificação de indivíduos e na cooperação para garantir a segurança dos Estados Unidos.

A informação foi divulgada após relatos da Reuters, que indicaram que o governo Trump estava considerando proibir a entrada de cidadãos de 36 países. A medida ocorre em um contexto de intensificação das políticas migratórias desde o tiroteio em Washington, DC, na semana anterior, perpetrado por um cidadão afegão que entrou nos EUA em 2021 através de um programa de reassentamento, gerando críticas sobre a verificação de antecedentes.

Leia também:

Incêndio Devastador em Boate em Goa: Pelo Menos 25 Mortos, Incluindo Turistas

Zelensky em Londres: Reuniões com líderes britânico, francês e alemão busca apoio em guerra

Partido Nacional de Honduras acusa fraude eleitoral e exige anulação de resultados

O governo Trump também ordenou uma revisão abrangente de pedidos de asilo aprovados durante o governo anterior, além da análise de Green Cards emitidos para cidadãos de 19 países. A administração tem priorizado a aplicação das leis de imigração, enviando agentes federais para diversas cidades e restringindo a entrada de solicitantes de asilo na fronteira com o México.