Preços Abusivos em Evento Internacional Causam Alerta
A Justiça do Pará intensificou as medidas contra plataformas de hospedagem acusadas de praticar preços excessivamente altos durante a COP 30, que será realizada em Belém. O Procon, em colaboração com o judiciário, ordenou a remoção de anúncios com preços três vezes superiores à média anual. Algumas hospedagens estavam oferecendo valores até 20 vezes maiores do que o habitual, atingindo valores de R$ 15.000 ou R$ 30.000.
As plataformas alegam não ter controle sobre os preços, mas correm o risco de multas de até R$ 50.000 por cada denúncia. A situação tem gerado preocupação, considerando que o evento deveria ser acessível a todos os participantes, especialmente aqueles que dependem de subsídios públicos para cobrir despesas de viagem e hospedagem.
Subsídios Insuficientes e Desafios para a Sociedade Civil
O subsídio estadual é de aproximadamente R$ 600 por dia, um valor considerado insuficiente diante da inflação nos preços. A sociedade civil, que desempenha um papel fundamental na pressão por mudanças durante a COP, enfrenta dificuldades para garantir sua presença no evento.
Em resposta à crise, algumas delegações internacionais, incluindo secretários de São Paulo, estão considerando alternativas como a hospedagem em igrejas, que oferecem acomodações a preços mais acessíveis. A situação expõe desafios logísticos e financeiros para a realização de eventos de grande porte.
Alternativas e Pressão por Mudanças
A busca por soluções alternativas demonstra a pressão por mudanças e a necessidade de garantir a participação de todos os atores envolvidos na COP. A escolha por hospedagens mais acessíveis reflete a importância de adaptar-se às condições financeiras dos participantes.