Governo de SP avança com remoção de imóveis; 457 famílias realocadas para dar lugar a parque e estação de trem.
A Justiça de São Paulo permitiu que o Governo do Estado continue com a demolição de residências desocupadas na Favela do Moinho, situada no centro da capital. A decisão, resultante de uma audiência de conciliação, impacta imóveis de 636 famílias que já foram removidas da área e visa avançar com um projeto de urbanização da região.
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A necessidade desta medida surgiu devido a dificuldades operacionais da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) na execução das demolições. A CDHU enfrentava obstáculos na utilização de máquinas de demolição no local. Com a autorização judicial, a CDHU tem 10 dias, com término na próxima sexta-feira (24), para realizar a limpeza dos entulhos provenientes das 146 demolições já realizadas, correspondentes a 457 imóveis.
Após a remoção dos entulhos, novas demolições poderão ser iniciadas nos imóveis que permanecerem vazios.
O secretário estadual de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Branco, justificou a ação como essencial para a segurança dos moradores que ainda residem na comunidade e para o desenvolvimento de projetos de infraestrutura, incluindo a construção de um parque e uma estação de metrô na localidade.
O secretário enfatizou que a demolição se concentra apenas nas unidades que já foram desocupadas após a remoção das famílias.
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