Júlio Casares enfrenta impeachment no São Paulo após denúncias de irregularidades e venda de jogadores. Conselho Consultivo propõe análise em 12 de janeiro.
O processo de impeachment envolvendo o presidente do São Paulo, Júlio Casares, progrediu após o presidente do Conselho Deliberativo, Olten Ayres de Abreu Júnior, encaminhar a discussão para o Conselho Consultivo do clube. Esta etapa precede uma reunião onde Casares poderá apresentar sua defesa.
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O Conselho Consultivo, composto por presidentes e ex-presidentes do clube e do Conselho Deliberativo, incluindo Olten e Casares, propôs a data de 12 de janeiro para a análise, ainda sujeita a confirmação.
As acusações contra Casares incluem irregularidades na gestão orçamentária, a venda de jogadores abaixo do valor de mercado e o uso indevido de camarotes. A discussão sobre esses pontos será central para a avaliação do Conselho Consultivo.
O processo segue um roteiro específico, começando com a análise do Conselho Consultivo, seguida por uma reunião com Casares para sua defesa. Para a aprovação do impeachment, é necessária uma maioria qualificada de dois terços (171 votos dos 255 possíveis).
Após a aprovação no Conselho Deliberativo, uma Assembleia Geral de sócios será convocada para confirmar ou rejeitar o afastamento. Para isso, basta a maioria simples dos votos. Caso Casares seja destituído, o vice-presidente Harry Massis Junior assumirá a presidência até a eleição de 2026.
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A eleição do novo presidente do São Paulo é indireta, conduzida pelos conselheiros. A dinâmica do Conselho Deliberativo, com seus 255 membros, é fundamental para o andamento do processo de impeachment.
A crise política no clube é resultado de diversos eventos que impactaram a gestão de Casares. A saída de Carlos Belmonte enfraqueceu o apoio ao presidente, embora o orçamento para 2026 tenha sido aprovado. A situação se agravou com o vazamento de um áudio que revelou um esquema de comercialização de camarotes.
Diretores Mara Casares e Douglas Schwartzmann se afastaram de seus cargos. O Ministério Público de São Paulo solicitou a abertura de um inquérito policial, enquanto o clube iniciou sindicâncias internas e externas. A Polícia Civil de São Paulo investiga diretores por supostos desvios de verbas em vendas de atletas.
Esses escândalos intensificaram a oposição, que busca o afastamento de Casares e a eleição de 2026.
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