Julio Casares critica polêmica em São Paulo x Palmeiras e cobra áudio da VAR

Julio Casares, presidente do Tricolor, manifesta indignação com a partida, critica o Brasileirão como “manchado” e cobra liberação de conversas.

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(Imagem de reprodução da internet).

Polêmica na Partida e Decisão da CBF sobre Áudios do VAR

Após a controvertida partida entre São Paulo e Palmeiras, no último domingo (5), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não divulgará os áudios da comunicação entre o árbitro de vídeo e Ramon Abatti Abel (Fifa-SC) durante a análise dos lances. Essa decisão segue um protocolo estabelecido pela entidade, que só publica os trechos quando o árbitro de campo efetivamente analisa o lance na cabine.

Nesta temporada, a CBF só disponibiliza os áudios do VAR quando o árbitro de campo vai, de fato, analisar o lance na cabine. Se durante a checagem, os árbitros de vídeo concordarem com a decisão, ou se for um lance factual (como impedimento), o áudio não se tornará público.

Reclamações do São Paulo e Possibilidade de Ações Futuras

O clube paulista ainda pode ter ciência do que foi discutido pela arbitragem em campo caso apresente uma reclamação formal no Fórum Permanente, que analisa os lances de arbitragem após cada rodada do Campeonato Brasileiro. A divulgação do áudio, no entanto, fica restrita às partes envolvidas (São Paulo, Palmeiras e arbitragem).

Reações e Críticas do São Paulo

O São Paulo reclama, principalmente, de dois lances: a expulsão de Andreas Pereira, após falta sobre Marcos Antônio, e um possível pênalti assinalado no início do segundo tempo, envolvendo Allan e Tapia. Como o VAR concordou com Ramon Abatti Abel após analisar as imagens, esses áudios não se tornarão públicos neste momento.

Afastamento dos Árbitros e Ações da CBF

Após a partida, os árbitros envolvidos foram afastados pela entidade. A CBF informou a decisão em comunicado publicado ao final das partidas. Eles serão submetidos a “treinamento, aprimoramento e avaliação interna” após a atuação no duelo no Morumbi.

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Conclusão

A decisão da CBF de não divulgar os áudios do VAR reflete a complexidade e as controvérsias que cercam o uso da tecnologia no futebol brasileiro. A entidade busca equilibrar a necessidade de transparência com a importância de preservar a autonomia dos árbitros e a integridade do jogo.

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