Juíza concede liberdade a Bruna Carolina Ferreira após fiança de US$ 1.500. Caso de deportação segue em andamento nos EUA.
Uma juíza de imigração dos Estados Unidos concedeu a liberdade de Bruna Carolina Ferreira após o pagamento de uma fiança de US$ 1.500, enquanto o caso de sua possível deportação segue em andamento. A brasileira foi presa em Revere, Massachusetts, em 12 de novembro, conforme reportado pela imprensa americana.
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Segundo informações, Bruna Carolina Ferreira teria ultrapassado o limite de permanência autorizado no país em aproximadamente 26 anos. Registros indicam que ela entrou nos Estados Unidos com um visto de turista do tipo B2, que exigia sua saída até 6 de junho de 1999.
Adicionalmente, ela possui um histórico de prisão por agressão.
A defesa de Bruna Carolina Ferreira argumenta que o governo a retrata de forma injusta, caracterizando-a como uma imigrante ilegal e criminosa. A equipe de defesa sustenta que essa caracterização não corresponde à realidade do caso. A situação da brasileira é vista como complexa, envolvendo questões relacionadas a programas de proteção temporária.
A defesa de Bruna Carolina Ferreira menciona que ela já foi beneficiária do programa Daca, criado para proteger temporariamente da deportação pessoas levadas ainda crianças aos Estados Unidos. A equipe de defesa afirma que ela não conseguiu renovar o status há alguns anos, durante a primeira administração de Donald Trump, quando o governo tentou encerrar o programa.
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A Suprema Corte decidiu que a administração não seguiu os procedimentos legais adequados para fazê-lo.
O Departamento de Segurança Interna dos EUA informou que Bruna foi detida em Revere, Massachusetts, e transferida para o Centro de Processamento do ICE, no sul da Louisiana. O órgão ressalta que pessoas com status vinculado ao Daca não estão automaticamente protegidas contra deportações e que o programa não confere status legal permanente no país.
Bruna Carolina Ferreira foi presa enquanto dirigia para buscar o filho em New Hampshire, onde o menino mora com o pai. Ela e Michael Leavitt, irmão de Karoline Leavitt, foram noivos e têm a custódia compartilhada do filho de 11 anos, conforme reportado pela CNN.
Michael Leavitt declarou que Bruna mantém vínculo com o filho, embora eles não tenham se falado desde a detenção, e disse querer apenas o melhor para o menino.
O caso de Bruna Carolina Ferreira ilustra a complexidade das leis de imigração nos Estados Unidos e os desafios enfrentados por indivíduos em situação irregular. A situação permanece em análise, com o processo migratório sendo acompanhado de perto pelas autoridades.
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