Juiz autoriza divulgação de registros da investigação de Ghislaine Maxwell. Decisão segue pedido do Departamento de Justiça após nova lei do Congresso.
Um juiz federal de Manhattan concedeu luz verde para a divulgação dos registros da investigação conduzida pelo grande júri sobre Ghislaine Maxwell. A decisão segue um pedido do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. A informação foi divulgada pelo jornal The New York Times.
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O juiz Paul Engelmayer justificou a decisão com base em uma legislação aprovada em 18 de novembro de 2025 pelo Congresso norte-americano. Essa nova lei exige que o Departamento de Justiça disponibilize todos os arquivos relacionados a Jeffrey Epstein até o dia 19 de dezembro.
O juiz Richard Berman, responsável pelo caso Epstein, ainda não se pronunciou sobre o pedido de acesso aos documentos. Anteriormente, Engelmayer e Berman recusaram solicitações semelhantes, alegando o sigilo do grande júri, em 2024.
A procuradora-geral Pam Bondi reativou os pedidos aos juízes após a aprovação da nova legislação. A moção do Departamento de Justiça argumenta que a lei demonstra a intenção do Congresso de questionar as bases do sigilo do grande júri.
O documento do Departamento de Justiça aponta que um dos objetivos da regra de sigilo é proteger indivíduos que não foram formalmente acusados, evitando a “ansiedade, constrangimento e reprovação pública” que podem surgir com a divulgação de informações sobre o caso.
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Jeffrey Epstein foi indiciado por tráfico sexual em julho de 2019 e detido enquanto aguardava o julgamento.
Epstein passou um mês na cela enquanto aguardava o julgamento. Sua morte foi classificada como suicídio.
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