O JPMorgan está planejando permitir o uso de bitcoin e ether como garantias em operações de empréstimo até o final do ano. A informação foi divulgada pela Bloomberg, com base em fontes internas do banco que estavam estudando essa mudança.
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Programa de Custódia Global
Segundo a Bloomberg, o programa de criptomoedas para empréstimos terá alcance global e envolverá outras empresas atuando como custodiantes, garantindo a existência e manutenção dos ativos digitais oferecidos. O objetivo é facilitar o acesso a investimentos em cripto.
Parceria com Coinbase e Programa de Recompensas
Em julho, o JPMorgan já havia anunciado que pretendia reverter sua postura anterior e liberar investimentos em criptomoedas para seus clientes, em parceria com a corretora Coinbase. Essa parceria já permitia que alguns clientes realizassem pagamentos em criptomoedas por meio de cartões de crédito.
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A partir de 2026, o banco também incluirá um programa de recompensas para clientes que utilizarem a stablecoin USDC.
Conexão com Coinbase e Evolução da Estratégia
No próximo ano, o JPMorgan permitirá a conexão das contas de clientes com a plataforma da Coinbase, oferecendo acesso à plataforma de investimentos em criptomoedas. Até então, os clientes não tinham essa opção nativa de investimento no setor.
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Essa iniciativa representa uma evolução na estratégia do banco.
Visão Contraditória do CEO
Apesar dos avanços, o JPMorgan é conhecido pelas críticas do seu CEO, Jamie Dimon, em relação ao bitcoin e às criptomoedas. Dimon já havia afirmado que o bitcoin “não tem nenhum valor intrínseco” e era “majoritariamente usado por traficantes sexuais, para lavagem de dinheiro e golpes cibernéticos”.
Ele também considerava o ativo uma “pedra de estimação” e não era otimista sobre o futuro da criptomoeda.
Avanços do Banco e Visão Contínua do CEO
Em maio deste ano, Dimon comentou que os clientes do banco poderiam comprar criptomoedas, mas manteve suas críticas. Ele reforçou que “não é um fã” do bitcoin e continuou a enfatizar o uso da criptomoeda para atividades ilícitas. Enquanto o banco avança na relação com o setor, o CEO mantém sua visão cética.
