JPM Coin Expande Utilização com a Base da Coinbase

O JPMorgan anunciou na quarta-feira, 12, a expansão da sua criptomoeda, a JPM Coin. O ativo foi inicialmente lançado em uma rede pública, a Base, desenvolvida pela corretora Coinbase. Essa iniciativa visa aumentar a utilização da JPM Coin no mercado financeiro.

A JPM Coin é oferecida pelo JPMorgan e está integrada à “Olympus”, o braço digital do banco e que também nomeia o blockchain próprio da instituição. A criptomoeda possui características semelhantes às de stablecoins, sendo pareada a outros ativos, mas não se classifica como stablecoin.

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A JPM Coin representa a versão de depósitos bancários em dólar para clientes do JPMorgan. Através dos tokens gerados, os clientes podem realizar transferências e pagamentos com maior velocidade e custos reduzidos. As stablecoins compartilham benefícios similares, mas possuem uma lógica de garantia distinta.

A paridade das criptomoedas é assegurada por reservas mantidas pelo emissor do ativo. No caso das stablecoins atreladas ao dólar, o emissor frequentemente compra títulos do Tesouro dos EUA para garantir a paridade. Diferentemente da JPM Coin, o JPMorgan não precisa realizar aquisições de ativos para manter a paridade, pois a garantia é proveniente dos próprios depósitos dos clientes.

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As operações envolvendo a JPM Coin agora podem ser realizadas através da Base. A tecnologia blockchain permite pagamentos contínuos, 24 horas por dia, 7 dias por semana, com taxas reduzidas, incluindo em transações internacionais.

A expansão para a Base ocorreu após um período de testes envolvendo o JPMorgan, Coinbase e Mastercard, durante 2025. Segundo o JPMorgan, a estratégia é lançar a JPM Coin em outros blockchains no futuro, ampliando o acesso ao ativo. O banco também planeja permitir que os tokens representem outras moedas fiduciárias, além do dólar, aguardando aprovações regulatórias.

O lançamento da JPM Coin pode permitir que ela seja utilizada como garantia pelos clientes da Coinbase. Além do JPMorgan, outros bancos como Citigroup, Santander e Deutsche Bank também estão explorando a criação de criptomoedas próprias, incluindo stablecoins ou depósitos bancários tokenizados.