Deputados e deputadas do Partido dos Trabalhadores (PT) apresentaram, ao mesmo tempo, propostas de lei para tornar o programa do Ministério da Educação, que originou a Rede Nacional de Cursos Preparatórios Populares, o CPOP, de apoio aos cursos comunitários destinados ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A vereadora Luna Zarattini (PT-SP) articulou nacionalmente a “protocolização” e mobilizou a juventude petista em diversos municípios na última segunda-feira (11), Dia do Estudante. Maíra do MST (PT-RJ) apresentou seu projeto na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

A vereadora argumenta que a proposta visa ampliar o acesso dos jovens trabalhadores à universidade, por meio do fortalecimento da educação popular como política pública. Ela acredita que o município deve atuar como “ponto de lançamento”, visto que as iniciativas se desenvolvem a partir de coletivos e movimentos populares em áreas como favelas, periferias e subúrbios.

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Os cursos populares são a ligação entre os jovens trabalhadores e a universidade. Assegurar que o desejo de estudar não dependa do acaso, mas de um direito, é fortalecer essa ligação, afirma Maíra, destacando que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) investiu em programas estruturais para a educação no país.

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A CPOP foi lançada em março de 2025 com o intuito de fornecer assistência técnica e financeira a cursos gratuitos que auxiliam estudantes de baixa renda, principalmente aqueles provenientes de escolas públicas, na preparação para o Enem e outros vestibulares.

A vereadora do Rio complementa que o governo Lula demonstrou que é viável ampliar o acesso por meio de políticas como a nova Lei de Cotas, o fortalecimento do ProUni e do Sisu, a valorização dos professores e o incentivo direto aos cursinhos populares nos territórios. Nosso papel nos municípios é somar forças a esse projeto e garantir que essas conquistas alcancem todos os cantos do país.

Além de São Paulo e Rio de Janeiro, também protocolaram projetos de leis de incentivo aos cursinhos populares petistas como Ana Paula Rangel, de Belo Horizonte (MG), Simone Falcão, de Recife (PE), Juliana do Amaral, de Cascavel (PR), Ricardo Tripoli, de Araxá (MG), e Carlos Henrique Silva, de Balneário Camboriú (SC).

Fonte por: Brasil de Fato