Jovem empresário Brendan Foody revoluciona mercado com startup Mercor, avaliada em US$10 bilhões. A plataforma conecta profissionais a modelos de IA, impulsionando a inovação e o futuro do trabalho
Em um cenário onde a inteligência artificial está moldando o futuro do trabalho, um jovem empresário de 22 anos, Brendan Foody, co-fundador da Mercor, decidiu trilhar um caminho diferente. Enquanto seus colegas de faculdade se preparavam para os exames finais, ele estava no Brasil, criando uma das startups mais promissoras do mercado de tecnologia.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A Mercor, que conecta profissionais a modelos de IA, rapidamente se tornou uma gigante, alcançando uma avaliação de 10 bilhões de dólares.
Foody e seus co-fundadores, Adarsh Hiremath e Surya Midha, perceberam que a verdadeira revolução não residia no que a IA poderia fazer sozinha, mas sim em como os humanos poderiam ensinar as máquinas a pensar com nuances, julgamento e criatividade.
A empresa inicialmente oferecia um modelo simples de conectar empresas a engenheiros no exterior para reduzir custos.
A Mercor evoluiu para um sistema de “human-in-the-loop” (HITL), onde profissionais de diversas áreas, como médicos, advogados e consultores, avaliam a capacidade das IAs em executar tarefas complexas, como redigir memorandos financeiros ou analisar dados médicos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A plataforma permite que as empresas forneçam feedback detalhado para refinar os modelos de IA, transformando cada avaliação em uma oportunidade para as máquinas aprenderem o que antes era exclusivo dos humanos.
O foco da Mercor é ensinar a IA a realizar tarefas que exigem julgamento e discernimento, habilidades tipicamente humanas. Foody acredita que, ao capacitar a IA com essas competências, a empresa não está apenas criando um produto, mas reinventando o futuro do trabalho. “Ao invés de temer que a IA substitua os empregos, estamos criando um mercado em que humanos treinam as máquinas para tomar decisões mais inteligentes”, disse Foody.
Em apenas nove meses, a Mercor atingiu um milhão de dólares em receita anual, validando a demanda por humanos treinando IA. O crescimento da empresa foi acelerado por uma rede de investidores renomados, e o foco em tarefas específicas e de alto valor para áreas como direito, saúde e finanças a tornou uma das startups mais promissoras da era da IA.
Com a avaliação de sua empresa ultrapassando os 10 bilhões de dólares, Foody vê a Mercor não apenas como uma empresa de sucesso, mas como a fundação de uma nova economia de trabalho. Ele prevê um futuro em que a automação substitui tarefas repetitivas e permite que os humanos se concentrem em tarefas de maior valor, como a inovação e a tomada de decisões complexas.
A plataforma da Mercor oferece uma proposta única para empresas e trabalhadores: ela permite que as empresas contratem avaliadores humanos de qualquer lugar do mundo para realizar microtarefas, que ajudam as IAs a melhorar continuamente. Esse sistema cria um ciclo virtuoso de dados e demanda, acelerando o desenvolvimento da IA, enquanto oferece novas oportunidades de trabalho para milhões de profissionais globais.
Foody acredita que o futuro do trabalho não está em evitar a automação, mas em abraçá-la e moldá-la para criar uma nova era de colaboração entre humanos e máquinas. “Estamos apenas começando”, afirma Foody, “mas acredito que, em breve, poderemos automatizar grandes porções do trabalho de conhecimento, e isso abrirá portas para a exploração de novas fronteiras da ciência, como a cura do câncer e até viagens a Marte”.
Autor(a):
Responsável pela produção, revisão e publicação de matérias jornalísticas no portal, com foco em qualidade editorial, veracidade das informações e atualizações em tempo real.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Fique por dentro das últimas notícias em tempo real!