Jovem cria app que salva vidas após tragédia familiar com a avó

Jovem de 13 anos, Kevin Tang, cria FallGuard para proteger vidas após tragédia familiar. Dispositivo detecta quedas em tempo real, impactando famílias.

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(Imagem de reprodução da internet).

Aos 13 anos, Kevin Tang, em vez de explorar a inteligência artificial para fins recreativos, decidiu utilizá-la para um propósito nobre: proteger vidas. O jovem americano desenvolveu o FallGuard, um dispositivo inteligente capaz de detectar quedas em tempo real, impactando positivamente centenas de famílias.

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Origem da Ideia e Impacto Pessoal

O projeto surgiu após uma experiência familiar dolorosa. “Há alguns anos, minha avó infelizmente caiu na cozinha, e ninguém percebeu imediatamente”, contou Tang. “Quando a encontramos e ligamos para o 911, já era tarde demais. Ela ficou com danos cerebrais permanentes”, ele complementa.

Essa tragédia motivou Kevin a buscar uma solução acessível, confiável e baseada em tecnologia de ponta.

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Reconhecimento e Desenvolvimento

O FallGuard venceu o Desafio de Jovens Cientistas da 3M em 2025, e o prêmio de US$ 25 mil foi utilizado para aprimorar o projeto, que hoje está disponível como aplicativo gratuito. A tecnologia utiliza visão computacional e aprendizado de máquina para identificar quedas em tempo real, enviando alertas automáticos para os celulares de familiares ou cuidadores.

Características e Diferenciais do FallGuard

O sistema foi construído com a biblioteca MediaPipe, desenvolvida pelo Google, e utiliza um algoritmo de duas etapas para diferenciar quedas de simples deitações. Uma das principais vantagens é a ausência de dependência de operadoras de celular e a possibilidade de conexão com múltiplos telefones simultaneamente.

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Além disso, o FallGuard preserva a privacidade dos usuários, ao contrário de wearables que registram vídeos.

Impacto e Reconhecimento

Durante o desafio promovido pela 3M, Kevin foi orientado por Mark Gilbertson, especialista em robótica e IA. “Gostei do projeto dele desde o começo porque tinha uma conexão emocional com a vida real. Ele programou e desenvolveu tudo sozinho”, contou Gilbertson.

O sistema despertou o interesse de mais de 500 famílias, incluindo pessoas com dificuldades de comunicação.

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