Josué Gomes defende privatização dos Correios e futuro da Fiesp em xeque

Josué Gomes defende privatização dos Correios e a venda de empresas estatais. Plano da Fiesp causa impacto nas contas públicas e pode gerar cortes.

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(Imagem de reprodução da internet).

Em um evento recente, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, defendeu a privatização de empresas estatais, destacando, em particular, a venda dos Correios. O posicionamento reflete a opinião do filho do ex-presidente José Alencar (1931-2011).

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A fala ocorreu durante seu último evento como presidente da Fiesp, marcando uma transição de liderança na federação industrial paulista.

Mudanças na Liderança da Fiesp

Em janeiro de 2026, Josué Gomes da Silva deixará o cargo, dando lugar a Paulo Skaf, que retorna à presidência da Fiesp após um período de quatro anos. Skaf já havia exercido a função entre 2004 e 2021, um período em que liderou a campanha “não vou pagar o pato”, defendendo a redução de impostos para empresas.

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Problemas Financeiros dos Correios

A situação financeira dos Correios é motivo de preocupação. O prejuízo acumulado é quase três vezes maior do que o registrado no mesmo período de 2024 e mais que o dobro do rombo do ano anterior. As receitas da empresa diminuíram 12,7% no ano, enquanto as despesas gerais e administrativas aumentaram 53,5%, devido a decisões judiciais trabalhistas desfavoráveis.

Projeções e Ações do Governo

O governo projeta um déficit primário de R$ 5,8 bilhões para a estatal em 2025. O secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, classificou o resultado como “muito ruim”. O governo espera que o plano de reestruturação dos Correios seja implementado sem a necessidade de injetar recursos adicionais na empresa.

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Posições Políticas e Econômicas

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, descartou a privatização dos Correios, mas defende um aporte do Tesouro na estatal, esperando que o plano de reestruturação seja concretizado. A situação dos Correios impacta as contas públicas e pode levar a cortes orçamentários em 2026.

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