Joseval Peixoto e a Oportunidade Perdida na Copa de 1978

Um capítulo notável do livro “A lenda Joseval Peixoto, voz, memórias e versos de uma vida ao vivo” (Editora 45) relata a breve experiência de Joseval Peixoto fora da Jovem Pan, durante a cobertura da Copa do Mundo de 1978, na Argentina. A situação surgiu com a proposta de Fiori Gigliotti, figura renomada do rádio, que trabalhava na Bandeirantes e foi contatado pela Tupi para transmitir o evento.

A oferta da Tupi não se concretizou devido a uma condição imposta. Luiz Aguiar, da emissora, apresentou uma avaliação da remuneração de Joseval na Jovem Pan, sugerindo uma multiplicação dez vezes maior. Joseval, cético, buscou o apoio de Antônio Augusto Amaral de Carvalho, diretor da Jovem Pan, que confirmou a abertura de portas para uma possível volta.

Este episódio ocorreu em um momento crucial na trajetória de Joseval Peixoto, que desejava se afastar da narração esportiva para se dedicar ao Jornal da Manhã e à sua carreira como advogado. Na Argentina, em 1978, Joseval trabalhou em conjunto com Haroldo Fernandes, Geraldo Blota e Mário Morais, todos já haviam deixado a Jovem Pan.

Infelizmente, não existem gravações públicas do trabalho realizado pela equipe da Tupi durante a cobertura da Copa do Mundo. A trajetória de Joseval Peixoto continuou após este breve período, culminando em seu retorno à Jovem Pan, onde Tuta, como era conhecido, retomou a função de um dos maiores nomes da emissora.

O Declínio dos Diários Associados

Em 1980, os “Diários Associados”, um dos maiores impérios da comunicação no Brasil, construído por Assis Chateaubriand com rádio, televisão, jornais e revistas, enfrentou um colapso. A empresa, que outrora dominava o cenário midiático, sucumbiu a dificuldades financeiras.

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Após este evento, Joseval Peixoto teve uma breve experiência na Rádio Bandeirantes antes de retornar à Jovem Pan, onde Tuta cumpriu sua promessa de abrigar um dos maiores nomes da história da emissora, a lenda Joseval Peixoto.