José Boto Analisa a Transição de Jovens no Flamengo e Palmeiras
Em uma entrevista ao podcast “No princípio era a Bola”, de Portugal, o dirigente José Boto ofereceu sua perspectiva sobre a formação e a progressão de jovens jogadores para o time principal do Flamengo, em comparação com o Palmeiras. O diretor de futebol reconheceu que o rival possui uma vantagem nesse aspecto, mas destacou uma diferença fundamental entre os clubes: a intensidade da pressão exercida pela opinião pública.
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“O Palmeiras está à frente nisso, sem dúvidas. Não se trata de ter jogadores melhores ou de uma formação superior, mas sim da transição para a equipe profissional. Estamos buscando trilhar um caminho semelhante. A iniciativa do Alfredo, por exemplo, fortaleceu nossa ligação direta com os jovens talentos”, afirmou José Boto.
Boto ressaltou a complexidade do cenário, considerando as diferenças entre os contextos dos clubes. Utilizou o exemplo do jovem João Victor como ilustração: “Tivemos que lidar com a reação imediata após alguns erros do jogador, mesmo reconhecendo seu potencial. É difícil para um jovem adquirir a confiança necessária para competir em alto nível, e a pressão pode levar a decisões precipitadas, como uma possível venda com um percentual elevado para o clube”.
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José Boto encerrou seu primeiro ano como figura central na direção do Flamengo. Durante esse período, o clube realizou sete contratações, com um investimento total superior a R$ 450 milhões, envolvendo nomes como Juninho, Danilo, Jorginho, Emerson Royal, Jorge Carrascal, Saúl Ñiguez e Samuel Lino.
A estratégia para o futuro do clube carioca indica a manutenção de um perfil de contratações similar no próximo ciclo.”
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