Jornalista Camargo desafia a cultura da produtividade máxima. Ela argumenta que limites são essenciais para a saúde mental e longevidade
Em um contexto social que valoriza a velocidade e o acúmulo, a jornalista Camargo tem desafiado a ideia de que a produtividade é ilimitada. Com base em sua própria experiência de burnout e reconstrução pessoal, ela argumenta que “é um erro acreditar que fazer tudo ao mesmo tempo é produtividade”.
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Sua abordagem se concentra em reconhecer que a saúde mental não se trata de força, mas de estabelecer limites e priorizar a qualidade em vez da quantidade.
Camargo inicia sua comunicação com a provocação de que você pode estar vivendo uma versão desatualizada de si mesmo. Ela enfatiza que o maior risco não reside no excesso de tarefas, mas na incoerência de padrões de vida. A jornalista destaca que as prioridades e objetivos evoluem com o tempo, e que essa mudança é um aspecto positivo.
Um dos pilares da mensagem de Camargo é que o tempo não acelera. O relógio é o mesmo para todos; a mudança está na forma como nos relacionamos com ele. Ela observa que “o tempo da natureza continua o mesmo. Quem está passando mais rápido pelo tempo somos nós”.
Essa constatação desmistifica a justificativa comum em ambientes de trabalho sobre agendas sobrecarregadas.
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Para Camargo, a saúde mental começa com ações simples, como dormir, comer, ir ao banheiro e respirar. No entanto, essas atividades básicas foram negligenciadas no século XXI. Ela relata o impacto positivo de uma decisão de um executivo de bloquear o horário de almoço, que preserva o foco e permite uma tomada de decisões mais eficaz.
O ponto central da comunicação de Camargo é que o burnout não surge do excesso de demandas externas, mas da falta de escuta interna. Ela compartilha sua experiência de manter uma imagem funcional enquanto o corpo sinalizava desconforto. A solução, segundo a jornalista, é aprender a conversar consigo mesmo, perguntando o que precisa, entendendo o que dói e reconhecendo o que mudou.
Camargo conclui que “se você não se incluir na própria agenda, você vai acabar fora dela”. Essa frase se tornou um guia para profissionais que confundem produtividade com autoexigição excessiva. A jornalista define presença como o novo indicador de sucesso, e a saúde mental como um passaporte para a longevidade profissional e pessoal.
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