Na data de 21 de novembro de 2025, o advogado-geral da União, Jorge Messias, recebeu uma recepção de André Mendonça, ministro do Supremo Tribunal Federal, durante um evento na Conamad (Convenção Nacional das Assembleias de Deus Ministério de Madureira) em São Paulo.

O encontro foi marcado por um abraço no palco.

Jorge Messias, que havia sido indicado pelo presidente Lula para o STF, recebeu aplausos na Conamad e recebeu o abraço de André Mendonça. O evento ocorreu um dia após a escolha do ministro pelo presidente Lula.

A nomeação de Messias ocorreu devido à vaga aberta por causa da aposentadoria de Roberto Barroso.

Processo de Nomeação no Senado

Antes da nomeação oficial, Jorge Messias deverá passar por uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Durante a audiência pública, os senadores farão perguntas sobre sua trajetória, opiniões e entendimentos jurídicos.

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Após a CCJ, haverá uma votação. Se houver maioria simples favorável (metade mais um dos presentes), o nome segue para o plenário do Senado. A decisão final exigirá maioria absoluta, ou seja, pelo menos 41 votos favoráveis.

Após a aprovação, o presidente da República assinará a nomeação, e o novo ministro tomará posse no STF.

Perfil de Jorge Messias

Jorge Rodrigo Araújo Messias, com 45 anos, nasceu em 25 de fevereiro de 1980. Atua como ministro da Advocacia-Geral da União desde o início do terceiro mandato do presidente Lula, em dezembro de 2022.

Messias é graduado em Direito pela Faculdade de Direito do Recife da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) e possui títulos de mestre e doutor pela UnB (Universidade de Brasília). Sua trajetória inclui cargos em órgãos jurídicos de governos petistas, como subchefe para Assuntos Jurídicos da Presidência, secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior, e consultor jurídico dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Ele também atuou como procurador do Banco Central e conselheiro fiscal do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), sempre em governos petistas. Além disso, Messias trabalhou no gabinete do senador (PT-BA) como assistente júnior.

Antes de ser nomeado ministro, Messias liderou uma lista sêxtupla enviada a Lula por procuradores da Fazenda e advogados da União, com sugestões para o comando da AGU.

Ele é procurador da Fazenda Nacional desde 2007. Messias ficou conhecido em 2016, quando a Lava Jato divulgou uma conversa entre Lula e Dilma. À época, o presidente eleito estava na iminência de se tornar ministro da Casa Civil.