Jorge Messias surge como principal nome na disputa pela vaga de Barroso, após aposentadoria no último sábado (18).
Senadores da oposição manifestaram à coluna uma resistência significativa à nomeação de dois dos principais candidatos para o Supremo Tribunal Federal (STF). A estimativa é de que pelo menos 30 votos estejam contrários às indicações. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem como prioridade anunciar em breve o nome do novo indicado para a vaga deixada pelo ministro Luís Roberto Barroso, que se aposentou no último sábado (18).
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A preferência no Senado, no momento, recai sobre Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente da Câmara dos Deputados. Contudo, Jorge Messias, atual advogado-geral da União, tem ganhado espaço na disputa. A escolha do indicado para o STF é um momento crucial, considerando a composição do plenário e a necessidade de garantir a legitimidade da nomeação.
O governo demonstra preocupação com a possibilidade de que a indicação de Messias enfrente um cenário similar ao enfrentamento que o ministro André Mendonça sofreu. Nomeado em 2021 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mendonça passou por um período de espera de quatro meses para ser sabatinado e aprovado pelo Senado, em um contexto de resistência da liderança do Senado.
A oposição, consultada por esta coluna, expressa uma clara intenção de dificultar a aprovação de ambos os nomes em discussão. A disputa pelo STF se intensifica, com o Senado buscando equilibrar a composição do tribunal e a necessidade de garantir a representatividade de diferentes visões jurídicas.
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