João Fonseca ausente em Atenas por lombalgia; tenista brasileiro não compete em torneio

João Fonseca não compete no torneio de Atenas por causa de lombalgia. Tenista de 19 anos, ele deve retornar às quadras em 2026, conforme a CNN Brasil e UOL.

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(Imagem de reprodução da internet).

João Fonseca Ausente em Torneio de Atenas por Lombalgia

O tenista brasileiro João Fonseca, 19 anos, não competirá no ATP 250 de Atenas, na Grécia, devido a uma lombalgia. A informação foi divulgada pelo UOL e confirmada pela CNN Brasil. O atleta está previsto para retornar às quadras em 2026.

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A lombalgia é caracterizada como dor na região lombar que pode se irradiar para as nádegas e/ou pernas, conforme explica a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR). Essa condição pode ser classificada como aguda (menos de três semanas), subaguda ou crônica (mais de três meses).

A SBR aponta que a lombalgia é uma condição bastante comum, sendo a segunda causa mais frequente de consultas médicas gerais, ficando atrás apenas da dor comum. Estima-se que entre 65% e 80% da população mundial experimente dor na coluna em algum momento da vida.

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Diversas causas podem levar à dor lombar, frequentemente relacionadas ao “mau uso” ou “uso excessivo” das estruturas da coluna, resultando em entorses e distensões. Esforços repetitivos, excesso de peso, traumas, condicionamento físico inadequado, erros posturais, posições de trabalho não ergonômicas e osteoartrose da coluna são algumas das causas comuns.

Problemas de disco, como hérnia de disco e doença degenerativa do disco, e problemas estruturais, como escoliose lombar e espondilolistese, também podem causar dor lombar, conforme a SBR.

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Além da dor, a lombalgia pode apresentar sintomas como rigidez, dificuldades de movimento, problemas de postura e espasmos musculares na região lombar. Em casos de dor intensa, pode ser necessário procurar atendimento médico com urgência.

O diagnóstico da lombalgia é baseado na história da dor, fatores associados e exame físico. Exames de imagem geralmente não são solicitados, exceto em casos com sinais de alerta, como febre, perda de peso, déficits neurológicos ou traumas.

Quando identificados sinais de alerta, podem ser solicitados raio-x, tomografia computadorizada ou mielografia. O tratamento envolve o uso de analgésicos, anti-inflamatórios, miorrelaxantes, corticóides e, em alguns casos, opióides.

O repouso é recomendado apenas na fase aguda e por um curto período, pois o prolongamento pode prejudicar a recuperação. A reabilitação, com exercícios de alongamento e fortalecimento muscular, além da reeducação postural, é fundamental para reduzir os sintomas e prevenir o retorno das dores, segundo a SBR.

Outras terapias, como acupuntura, terapia cognitivo-comportamental e infiltração, também podem ser utilizadas.

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