Jimmy Cliff, Ícone do Reggae, Falece aos 81 Anos

O músico jamaicano James Chambers, mundialmente conhecido como Jimmy Cliff, morreu nesta segunda-feira (24), aos 81 anos. A causa da morte foi determinada por complicações de uma convulsão seguida de pneumonia, conforme divulgado pela esposa, Latifa, através de suas redes sociais.

A notícia causou comoção no mundo da música e entre seus fãs.

Além de Latifa, Jimmy Cliff deixa os filhos Lilty, Aken e Nabiyah Be, esta última brasileira. A mensagem de despedida da esposa expressa a gratidão pelo apoio dos fãs ao longo de sua carreira, destacando que o suporte foi fundamental para sua trajetória musical.

A postagem também reconhece o trabalho do médico Dr. Couceyro e da equipe médica que o assistiu, elogiando a atenção e o cuidado prestados durante o processo. A família de Jimmy Cliff expressou sua gratidão aos amigos, colegas artistas e colegas de trabalho que compartilharam sua jornada musical.

Reações e Legado

O primeiro-ministro da Jamaica, Andrew Michael Holness, também lamentou a morte do cantor e músico. Em comunicado, destacou a importância da música de Jimmy Cliff em momentos difíceis, sua influência em diversas gerações e a contribuição para o reconhecimento global da cultura jamaicana.

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A relação de Jimmy Cliff com o Brasil é notável. Ao longo de sua carreira, o artista lançou dezenas de álbuns e singles, conquistando diversos prêmios, incluindo o Grammy pelos discos Cliff Hanger (1985) e Rebirth (2012). Suas turnês mundiais o levaram a diversos países, com uma forte ligação com o Brasil.

Em 1968, Jimmy Cliff participou do Festival Internacional da Canção no Rio de Janeiro, onde conquistou a admiração do público brasileiro. Essa experiência o levou a retornar ao país em diversas ocasiões, em 1984, 1990, 1993 e 1998. Durante sua estadia, ele residiu no Rio de Janeiro e em Salvador, consolidando sua forte conexão com o Brasil.

Seu último álbum, Refugees, foi lançado em 2022, demonstrando sua contínua dedicação à música.