O chefe do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), Jim Skea, alertou que o aquecimento global provavelmente ultrapassará a marca de 1,5°C em relação à era pré-industrial, em um curto prazo. Essa projeção é consequência da ação climática insuficiente nas últimas décadas e do aumento contínuo das emissões de gases de efeito estufa.
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O Acordo de Paris e a Meta de 1,5°C
O limite de 1,5°C é um marco central do Acordo de Paris, assinado há 10 anos e com a participação de quase 200 países. O acordo estabelece a meta de limitar o aumento da temperatura média global abaixo de 2°C, buscando, idealmente, conter o aumento em até 1,5°C.
Necessidade de Ação Imediata
Ultrapassar o limite de 1,5°C pode gerar impactos severos, como secas prolongadas e ondas de calor extremas. Para evitar isso, as emissões globais de gases de efeito estufa precisam atingir o pico até 2025 e cair 43% até 2030.
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Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs)
Os países se comprometem a apresentar planos climáticos nacionais, conhecidos como Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs). Essas contribuições devem ser cada vez mais ambiciosas, refletindo um nível maior de compromisso.
Mecanismos de Apoio e Transparência
O Acordo de Paris inclui mecanismos de apoio financeiro e técnico para países em desenvolvimento. O Quadro de Transparência Aprimorada (ETF) visa garantir transparência e responsabilidade, com relatórios regulares sobre o progresso em mitigação, adaptação e apoio recebido.
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Inventário Global e Novos Compromissos
O Inventário Global, um balanço coletivo, mede o progresso em direção às metas do Acordo e orienta novas rodadas de compromissos mais ambiciosos. O objetivo é garantir que as ações climáticas globais evoluam de forma eficaz.
