Grupo extremista alega ter atuado com responsabilidade nas consultas que culminaram na decisão final.
A resposta do Hamas ao plano de Trump representa a posição das facções da resistência palestina. A Jihad Islâmica participou de forma responsável nas consultas que levaram a essa decisão. Um alto funcionário do Hamas confirmou que uma delegação chegará na cidade do Cairo, no Egito, na noite deste sábado para negociações. Essa posição e o apoio da Jihad Islâmica podem animar os moradores de Gaza, que viram uma tentativa de cessar-fogo após a outra fracassar, com os ataques israelenses atingindo a Faixa de Gaza nos últimos dois anos, criando uma crise humanitária e deslocando milhões de pessoas.
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O gabinete de Netanyahu afirmou que Israel estava se preparando para a “implementação imediata” da primeira fase do plano de Trump para Gaza, visando a libertação de reféns israelenses após a resposta do Hamas. Pouco depois, a mídia israelense noticiou que a cúpula política do país havia instruído os militares a reduzir a atividade ofensiva no território palestino. O plano de Trump e a reação do Hamas conquistaram apoio em todo o mundo, da Austrália à Índia, do Canadá às capitais europeias.
Apesar do otimismo, questões permanecem sem solução, como se o Hamas concordará em se desarmar, uma das principais exigências de Israel. Alguns palestinos expressaram temor de que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que lidera o governo mais extremista de direita, acabe se retirando de qualquer plano para acabar com a guerra. A situação interna de Israel, com a pressão para encerrar a guerra e as demandas de membros linha-dura de sua coalizão, adiciona complexidade à situação.
Israel começou a ofensiva em Gaza após o ataque liderado pelo Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023, no qual cerca de 1.200 pessoas foram mortas e 251 feitas reféns, segundo dados israelenses. Israel afirma que ainda há 48 reféns, 20 dos quais estão vivos. A campanha israelense já matou mais de 67 mil pessoas no território palestino, a maioria civis, segundo autoridades de saúde de Gaza. A situação humanitária em Gaza continua crítica, com um grande número de feridos e deslocados internos.
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